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10 links recentes

Quem andar atento à barra de links que tenho aqui do lado direito, terá reparado em alguns acrescentos recentes. Destaco, na secção da Música, estes 10, porque dá conta certa:

1. O site da Stealing Orchestra, onde, através da netlabel You Are Not Stealing Records (YANSR), se pode descarregar o recente “Ham”, do projecto “Children for Breakfast” (Gustavo Costa):

Children for Breakfast – Ham

“Ham” foi composto com base na Teoria da Composição SubHarmónica, desenvolvida por José Manuel Gomes, compositor luso-francês que se dedica actualmente a actividades pedagógicas para crianças com perturbações motoras.
Embora permaneça ainda em relativa obscuridade (em grande parte devido ao zelo excessivo de José M. Gomes em divulgar a sua obra), a Teoria da Composição SubHarmónica (TCSH) conta já com alguns seguidores, sendo inclusivé leccionada na Universidade Técnica de Illinois (EUA) e no Departamento de Psicoelectroacústica da Universidade Sven Goss, em Estocolmo (Suécia).
A teoria, embora dividida em duas vertentes principais (harmo-melódica e sensorial-rítmica), fundamenta-se, de uma forma muito resumida, na observação e apreensão emocional dos fenómenos microscópicos musicais existentes na natureza. As harmo-melodias que surgem ao longo de “Ham”, por exemplo, são traduções directas de fenómenos vibratórios microscópicos quotidianos, transpostos para a gama audível do ouvido humano (20-20000Hz). O agitar das folhas das árvores (a vibração produzida por uma folha oscila entre os 0.0156HZ e os 2.92Hz), a rotação da terra ou o movimento das placas tectónicas são alguns dos exemplos que podemos ouvir neste disco.
Curioso é o exemplo da faixa nº 3, cuja harmonia provém do movimento das marés na praia de Guadril e as melodias são a transposição directa (28 oitavas até ao registo central do piano) do crescimento dos girassóis em Fogueirós, perto de Aveiro.
A nível rítmico, a TCSH baseia-se no conceito de tratamento sensorial hiper-rítmico, ou, por outras palavras, na termohipnose muscular provocada e assimilada pelos comprimentos de onda desencadeados pela conjugação de hipo ou macro-ritmos a uma escala molecular. Alguns teóricos não hesitam em apelida-los de Bio-ritmos. Segundo esta teoria, certos movimentos celulares, segregações hormonais ou dilatações de vasos sanguineos são desencadeados pela sobreposição de padrões rítmicos. Alguns deles foram já apresentados por José M. Gomes, outros foram apresentados nos departamentos de investigação das universidades onde a TCSH é leccionada.
Em “Ham”, foram usados os seguintes padrões: b-omega13, b-omega14 e c-omega2, sendo de salientar que cada um destes padrões subdivide-se em 148 biopadrões, nem todos eles usados neste disco.
“Ham” é um disco especialmente pensado nas crianças, uma vez que estudos realizados em várias universidades mundiais revelaram que as crianças expostas a música composta com base na TCSH desenvolvem mais o lado intelectual, fisico e emotivo, estanto menos susceptíveis a contrair doenças cardio-vasculares, fumar ou consumir drogas injectáveis na idade adulta.

2 e 3. Os blogs Jazz e Arredores e Improvisos ao Sul, que tenho usado para em manter informado sobre os acontecimentos recentes: edições, concertos, etc.

4. O site do Tonic, clube nova-iorquino onde assistimos a um concerto dum colectivo dirigido pelo Anthony Coleman que, dada a desproporção entre músicos e público, nos pediu para nos apresentarmos:
“What? You came all the way from Portugal? That’s the New York scene for you: these guys are friends of mine from Germany, and you came from Portugal. Anyone from New York?… Of course not!”
E, infelizmente, parece que a crise ainda não passou.

5. O blog da Arte no Tempo, que está a ser, para já, a plataforma de comunicação desta Associação que “tem por objectivo a divulgação da arte musical contemporânea através da promoção de eventos culturais, do incentivo à criação e à interpretação, da edição e da realização de actividades performativas”.

6. O site da Casa da Música, fundamental para nos mantermos a par da programação que, apesar de todos os contratempos, dificuldades e perplexidades, promete.

7. O blog QuantumDucks, onde, entre tantas outras coisas, se pode ler uma nota dedicada ao já referido “Ham”, do “Children for Breakfast”.

8. O site da Trem Azul, onde além de vermos as novidades editoriais da Clean Feed, podemos conhecer a programação do espaço: concertos, exposições, etc.

9. O site da AACM – Association for the Advancement of Creative Musicians, de Chicago, que fui visitar impelido pela leitura entusiasmada do ensaio de George E. Lewis em “Arcana: musicians on music“, intitulado “Teaching Improvised Music: an Ethnographic Memoir”.

10. Experimental Musical Instruments, uma descoberta mais ou menos acidental numa das minhas deambulações à procura de referências para o que ando a fazer.

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