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Os amanhãs que cantam

Por sobre as montanhas de cinismo e hipocrisia que nos habitam, a cada 25 de Abril torna-se mais importante repetirmos que “a democracia é o pior de todos os sistemas, com excepção de todos os outros” e, por isso mesmo, agradecermos a quem construiu Abril. Para lá de todas as desilusões, hesitações, segundas, falsas ou más intenções, a conquista da nossa liberdade começou nessa madrugada de 1974. O resto, os “amanhãs que cantam” e as “promessas de Abril” são a nossa responsabilidade colectiva e quotidiana. Há 35 anos que é assim e é nas alturas em que a desilusão e a desesperança nos atingem mais fortemente que se torna fundamental afinar as vozes e a memória:

25 de Abril Sempre! Fascismo Nunca Mais!

Um comentário a “Os amanhãs que cantam”

“e é nas alturas em que a desilusão e a desesperança nos atingem mais fortemente que se torna fundamental afinar as vozes e a memória:”

sim, porque são essas mesmas alturas que são propícias à instalação de sistemas políticos totalitários e repressivos, por outras palavras, ditaduras.. no fundo, o por em causa a nossa existência e a nossa suposta saudável percepção do mundo e daquilo que nos rodeia a favor de imagens de um hipotético mundo que uns afirmam ser melhor, outros pior, e que são pré-concebidas pelas disfunções do ego de possíveis soluções para problemas.. e há para ai muitos fascistas, a fazerem-se passar por “filósofos da antiguidade clássica” com “canudos” universitários, que não representam mais do que um “rolo de papel higienico”

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