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Se fosse eu a mandar

Se fosse eu a mandar, Portugal tinha um sistema de protecção efectiva da Constituição da República que incluía a perda imediata de mandato para os titulares de órgãos de soberania que, tendo prometido cumprir e fazer cumprir a Lei Fundamental, promovessem, em pleno exercício de funções ou na qualidade de candidatos, a deterioração dos seus aspectos fundamentais.

Por exemplo, promover a caridade, desconsiderando os mecanismos de protecção social da responsabilidade do Estado, daria azo à perda de mandato. Menorizar sistematicamente o debate político e desconfiar do sistema democrático, considerando alguns actos eleitorais um desperdício (de tempo ou recursos), seria outra. Ser solidário com manifestações das escolas do sector particular e cooperativo, sem o cuidado de esclarecer que a obrigação primeira do Estado é para com a escola pública, seria eventualmente mais uma.

É óbvio que não sou eu a mandar e, se fosse, muitas coisas estariam muito mal. Mas, assim, como assim, decidi começar a publicar periodicamente alguns desabafos nesta forma “se fosse eu a mandar”.

E vocês? Se fossem vocês a mandar, o que fariam?

Um comentário a “Se fosse eu a mandar”

Kiitos mielenkiintoisesta kirjoituksesta. Minusta tuntuu, etten ehkä pystyisi Huojuvaa taloa lukemaan, enkä edes haluaisi. Ehdottomasti tärkeä aihe, josta pitää puhua, mutta en kestäisi tuollaista kirjaa juuri nyt.Kiinnostuin &qani;puheltnoovellistu". Minulle Jotunin tuotanto on melko tuntematonta, joten haluaisin sen joskus lukea.

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