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Ohmalone @ iTunes Music Store


Ohmalone - Ohmalone - Live At Festival X

[jLanguage default=portuguese][portuguese][/portuguese][english][/english][portuguese]É com uma pontinha de orgulho que anuncio que está finalmente disponível na iTunes Music Store (europeia e norte-americana) o disco inaugural dos Ohmalone.

A gravação do concerto que demos em 1998 no Hard Club, no âmbito do Festival X, tem um significado muito especial e a edição de autor limitada que fizemos na altura teve um sucesso razoável, considerando que era não só o primeiro registo discográfico deste projecto de música experimental e improvisada, mas que era, simultaneamente, o registo do primeiro concerto do referido projecto.

Uma experiência e um risco deliciosos que se traduzem num disco “precioso”: alguns dos melhores momentos de sempre do projecto Ohmalone estão neste primeiro registo, na minha opinião, obviamente parcial.

Os músicos nesta gravação são os da fundação— Ana Costa (flauta), Gonçalo Furtado (bateria), Alexandre Gamelas (contrabaixo), João Martins (saxofones), José Miguel Pinto (guitarra)— e o disco acumula uma outra particularidade: é o único registo que tenho a tocar saxofone barítono.

O objectivo de colocar o disco à venda na iTunes Music Store não é enriquecer, como é óbvio, mas continuar a divulgar a música, os métodos e as convicções do projecto. Como os CDs da edição de autor de há 9 anos atrás têm começado a dar sinais de fraqueza, cá está uma forma de (voltar a) adquirir o disco ou alguns dos temas, que podem ser todos escutados através da Last.fm, também.
(Quem diria que os CD-Rs mais baratos à venda em 98 tinham um prazo de validade tão curto?)[/portuguese][english]I’m proud to announce that it’s finally availabe at the iTunes Music Store (Europe and US) the first recording by Ohmalone.

This concert recording dates back to 1998, to a concert at Hard Club (V.N. Gaia, Portugal) in Festival X, and it has a very special meaning and a relatively successful physical edition (limited author’s edition), considering that Ohmalone is a free improvised and experimental group, that it was the band’s first recording, and, lat but not least, it was the band’s first concert ever!.

A delightful experience and risk that translate into a “precious” record: some of the best musical work ever done by Ohmalone are in this first recording, in my, obviously biased opinion.

The musicians present are the founding members— Ana Costa (flute), Gonçalo Furtado (drums), Alexandre Gamelas (contrabass), João Martins (saxophones), José Miguel Pinto (guitar)— and there’s yet another important detail for me: it’s my only recording on the baritone saxophone.

The purpose of putting the record for sale at the iTunes Music Store is not to get rich, obviously, it’s only to further promote and spread the word about the music, the methods and musical ideas we pursued. Since the original CDs used 9 years ago are beginning to “crumble”, here’s a way to (re)acquire the record or some of its songs, that can also be heard at Last.fm, too.
(Who would have thought that the cheapest CD-Rs available in 98 wouldn’t last at least 10 years?)[/english]

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Zeldman’s mother has reasons to be proud

[jLanguage default=english][english][/english][portuguese][/portuguese][english]Jeffrey Zeldman greets his mother on the occasion of his reference on Business Week as a “cutting-edge designer” in 2007, mainly for his work as an accessibility guru and evangelist. I believe Mrs. Zeldman has every reason to be proud, since there are a lot of us that respect and acknowledge his son’s positive influence in the business and discipline of web design.

“Props” to Zeldman and to Business Week for understanding the vital importance of accessibility as a design issue.[/english][portuguese]Jeffrey Zeldman cumprimenta a mãe a propósito da referência que a Business Week lhe faz na peça sobre “cutting-edge designers” de 2007, principalmente por causa do trabalho que tem feito em prol da acessibilidade, quer como “guru”, quer como “promotor/evangelizador” (“evangelist” é um termo bastante usado neste contexto em inglês, mas traduzido para português parece adquirir outro sentido…). Acho que a S.ra Zeldman tem todas as razões para se sentir orgulhosa, já que muitos profissionais respeitam e reconhecem a influência positiva que o filho teve e tem tido sobre o negócio e a disciplina do web design.

É preciso dar crédito ao Zeldman mas também à Business Week por perceber a importância vital da acessibilidade como uma questão de design.[/portuguese]

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HTML e-mail: what’s up?

[jLanguage default=portuguese][portuguese][/portuguese][english][/english][portuguese]Li com o habitual interesse este recente post do Jeffrey Zeldman sobre a composição de mensagens de e-mail com recurso a HTML e CSS. Apesar de partilhar com ele um certo ódio pela esmagadora maioria das mensagens de e-mail formatadas e preferir a eficácia do texto simples, a verdade é que, experiências como a newsletter do Visões Úteis, me fazem acreditar que é possível um compromisso razoável entre simplicidade e impacto gráfico e que com algum cuidado, pondo todas as imagens com links absolutos e alt tags relevantes, sem forçar o download e criando uma versão alternativa em texto simples que permita uma degradação controlada… com esses pequenos grandes cuidados para os quais é fundamental um trabalho de design real e ponderado pode-se criar um objecto de comunicação mais eficaz do que o simples e-mail de texto.
Ou seja, apesar de partilhar com o Zeldman a sua antipatia pelo e-mail formatado em HTML, aceito a sua eficácia e, por isso, não posso concordar com a ideia de que não é uma plataforma para design. Pelo contrário: por isso mesmo, exige dos designers uma maior atenção e cuidado. Outros dos comentários feitos ao post do Zeldman vão nesse sentido, mas uma parte da discussão, sobre técnicas de spam e as relações com o marketing por e-mail baralham um bocado.

O que mais me intrigou no post foi não perceber porque é que alguém que batalha pelos standards e pela correcção do código como ferramentas fundamentais no webdesign, enquanto disciplina do design de comunicação que não deve e não pode ser menorizada, e que, por isso mesmo, nos mostra tantas e tantas vezes como podemos criar e usar código mais eficaz e, muitas vezes, como podemos lidar com as fraquezas e debilidades de algumas ferramentas e suportes, se vira de repente contra uma ferramenta e suporte, “varrendo-a” do horizonte (ou para debaixo da mesa?) e declarando a sua “intocabilidade”… fiquei intrigado e fui lendo os comentários, sempre intrigado e, de repente, seguindo uma das ligações do post original, acho que percebi: com as alterações que a Microsoft faz à forma como o Outlook lê o HTML e considerando a quota de mercado do cliente de e-mail da Microsoft, qualquer webdesigner sério e empenhado (e com trabalho para fazer) leva as mãos à cabeça e dispara um “porra que é demais!”

E lendo as “verdadeiras” razões da Microsoft, só me sai um suspiro e uma incrível vontade de concordar com a totalidade das afirmações do Zeldman, que até há pouco tempo me pareciam radicais.[/portuguese][english]I’ve just read, with the usual interest this recent post by Jeffrey Zeldman about composing e-mail messages using HTML and CSS. Although I share with him a certain amount of hate towards most of the “rich formatted” e-mail and I prefer the lean efficiency of simple text, the truth is that, experiences such as the one I have with Visões Úteis’ newsletters, make me believe that it is possible to find a balance between simplicity and graphical impact and that, with a certain amount of care, such as putting all images as absolute links with relevant alt tags and no need for download, and having an alternative simple text version allowing for graceful degradation… those small great cares to which a “real” and thoughtful design process is required allow you to have a communication object more effective than a simple text e-mail.
I mean, I share with Zeldman his dislike for HTML formatted e-mail, but I can’t deny its efficiency, so, I cannot agree with the notion that e-mail is not a platform for design. On the contrary: that same reasoning demands from designers a greater care and attention. Some other comments on Zeldman’s post point on this same direction, but a great part of the argument gets lost in spam techniques and e-mail marketing disputes.

What puzzled me the most about this post was how someone who fights over standards and clean code as fundamental tools for the practice of webdesign, perceived as a discipline of communication design that can’t and shouldn’t be overlooked, and in the process shows us so many ways to use and create leaner and cleaner code and, often, how to deal with the shortcomings of some of the tools and platforms, suddenly turns against one of those tools and platforms, sweeping it off the horizon (or under the table?), declaring its “untouchability”… I got more and more puzzled as I read through the comments, but then, I followed one of the post’s original links, and I think I got it: with the changes Microsoft is doing to the way Outlook reads HTML, and considering the market share their e-mail client has, any serious and committed (and busy) webdesigner, scratches his sore skull and shouts a sincere “f*ck! I can’t take it anymore!”

Reading Microsoft’s true reasons, all I can do is sigh and suddenly I feel like agreeing with all of Zeldman’s statements, those that I found extreme not that long ago.[/english]

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Map My Name: Reflections and Statistics

[jLanguage default=”english”][english][/english][portuguese][/portuguese][english]The Map My Name Project reached its natural end, as announced, one month after having started to gather information and users. The theoretical goal of mapping or calculating an estimate of all internet users is far from reached and I’m not sure how do the short over 18 thousand users match the worst or best expectations from the project’s authors and promoters.

Regardless, the data collected allow some reflections on the nature of these processes and its bigger obstacles and the statistic analysis is of some interest.

I’m still curious to know what will the future bring for this project’s userbase, that got some interesting suggestions.[/english][portuguese]

O projecto Map My Name chegou ao seu fim natural, como anunciado, um mês depois de iniciar a recolha de dados e utilizadores. O objectivo teórico de mapear ou calcular uma estimativa do número total de utilizadores da Internet ficou muito longe e não sei bem até que ponto é que os pouco mais de 18 mil utilizadores correspondem às melhores ou piores expectativas dos seus autores e promotores.

Independentemente disso, os dados recolhidos permitem alguma reflexão sobre a natureza destes processos e os seus maiores obstáculos e o seu tratamento estatístico tem algum interesse.

Não deixo de ficar curioso acerca do futuro desta base de dados de utilizadores e do projecto, que tem recebido algumas sugestões interessantes.[/portuguese]

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F.R.I.C.S. @ Cinco Cidades

[jLanguage default=”portuguese”][portuguese][/portuguese][english][/english][portuguese]O projecto Cinco Cidades (FolkSongs Project + PangeiArt) merece uma visita atenta.
Trata-se de “um projecto inter-disciplinar que documenta a diversidade cultural em sons de cinco cidades portuguesas”: Braga, Porto, Guarda, Lisboa e Torres Vedras.

No Porto, se procurarem bem, vão encontrar uma amostra de F.R.I.C.S.[/portuguese][english] Cinco Cidades (by FolkSongs Project and PangeiArt) is a project that deserves your attention.
It’s “an interdiciplinary project that documents the cultural diversity through sound in five cities across Portugal”: Braga, Porto, Guarda, Lisboa and Torres Vedras.

At Porto, if you search a bit, you’ll find a sample by F.R.I.C.S.[/english]