Aparentemente, o “material técnico do Rivoli foi uma surpresa amarga” para o La Féria.
Pus-me a pensar nos 5 espectáculos que fizemos nos últimos 4 anos no Rivoli e nas surpresas amargas ou, pelo menos, agridoces que fomos tendo. Nunca foram surpresas grandes, porque os raiders técnicos e a equipa residente faziam um bom trabalho a gerir as expectativas. Nunca tive (grandes) surpresas com a (falta de) qualidade da mesa de som ou com o número (reduzido) de microfones de lapela ou com qualquer outra coisa desse género, porque lia (e espremia) os raiders técnicos que me davam e fui (mal) habituado a trabalhar com o que tinha à disposição. Claro que, às vezes, mesmo assim, as surpresas surgiam e não foram poucas as dores de cabeça…
Mas não foi o La Féria que se candidatou à gestão do Rivoli? E fê-lo sem conhecer o equipamento? Sem estudar os dossiers técnicos? Que tipo de “surpresa” é a dele? Achava que o Rivoli era tipo Ovo de Páscoa, com brindes lá dentro?
Se não sabia com que é que podia contar, podia ter perguntado a quem quer que tivesse montado um espectáculo no Rivoli nos últimos anos, em vez de fazer o folclore do “se não fosse esta surpresa, estava pronto a estrear daqui a 10 dias”…
Brincamos?