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“If you were a sound, what sound would you be?”

As redes sociais estão cheias de porcaria e distrações. Mas têm pérolas, ocasionalmente.

Hoje, no Facebook, a Pauline Oliveros perguntou, “If you were a sound, what sound would you be?“. A pergunta é simples, mas genial, especialmente, tendo em conta quem pergunta— compositora e investigadora na área da música e da percepção, responsável por conceitos como Deep Listening e Sonic Awareness— e, por isso, o público potencial. A sequência de respostas é belíssima e é, em si mesmo, uma experiência “sónica”, se usarmos a imaginação. Contribuem músicos notáveis (a primeira resposta é do compositor/criador belga Godfried-Willem Raes, por exemplo) e utilizadores comuns, como eu.

Sem poder criar um link para esta sequência na fonte original (falha do Facebook), deixo aqui uma amostra dessa torrente de sons:

Pauline Oliveros: If you were a sound what sound would you be?

  • Godfried-Willem Raes the sound of a failing robot probably…
  • David Kresge open E chord w/ analog delay, decaying to infinity / noise.
  • Dave Madden (Simultaneous) 1) wet thumb across a 24″ bass drum head 2) metal knitting needle scraped across 20″ ride cymbal.
  • Luk Vaes unintentional
  • Dan Cohoon a screw driver twirling against electric guitar strings with about 3 kinds of delay on it.
  • Eduardo Melendez shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
    hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
  • Alexandros Georgiadis an electronic combination of textures!
  • Tony Gerber The constant sound of the wind blowing through pine trees. It would sooth me for evermore…
  • Dave Seidel A 60-cycle hum.
  • Baird Hersey “If I was a sound?” We all already are!
  • Peter Castine Black noise. Or an extended performance of 4’33”. Very extended;-)
  • Franky Fockers silence
  • Jentry Hood A waterfall, or windchime
  • Jim Jandt 3 squealing piglets being chased by 3 laughing boys on bicycles with playing cards pinned to their wheel spokes and 3 giggling girls on bicycles ringing their bells
  • Deborah Slater laughter
  • Roman Stolyar The sound produced by fingernail gliding along lowest string of Bosendorfer grand piano
  • Jim Jandt or…the sound of a tumbleweed rolling across a prairie(not too loud, really, but non-zero finite) 😉
  • Gwen Deely loud heartbeats!
  • Jesse Kanner the dull rush and thumpity thump you hear when the subway travels beneath your feet here in NYC.
  • Cynthia Bonnet the breeze
  • Tom Roe radio static
  • Carol Worthey Long ago I wrote a poem in answer to this yet unspoken question. Here is the poem:
    I am
    the song
    the morning dew would sing
    if tears
    of joy
    had voices.
    Copyright c 1967 Carol Worthey
  • Michael Waller I rather be inside the sound.
  • Linda Harrington sound of the winter ocean hitting & crashing against the rocks.
  • Rick Olson The “snork” at the beginning of Zappa’s “Moggio”
  • Brian Routh fart!
  • Jo-Anne Green rain on a corrugated iron roof.
  • Joseph Pettini My Waterphone.
  • Ian Johnson half-speed tuvan throat singing!
  • Mark Ledoux the strange wafting dissonances and consonances of mismatched wind chimes.
  • Kyungmi Lee quickly disappearing and reappearing rainbow colored sound!
  • Mark A Ferdman Wow, there are so many. Something nice and soothing, so a fart is definitely out! LOL Also out, loud barking dogs, screaming kids, and the sound that the leaf movers make.
    a waterfall
    ocean waves
    the sound of a smile
    and perhaps some erotic stuff, but I won’t go there 🙂
  • Chris Harvey distant wind chimes tuned to a minor seventh on a mildly breezy day
  • Gary Sisco Low, dark laughter, alone in the wee hours.
  • Jeffrey Ventrella simultaneous alternating dog bark five houses away and mocking bird in tree above
  • Eldad Tsabary a pianissimo orchestral cluster
  • Justin Lane the warble of an oscillating room fan
  • Kazue Asano ringing of a bell from an extremely deep cave
  • Erin Donovan gong
  • Emily Liolin a chorus of sighs and earthy exhales
  • Dianne Hunter ocean waves of withdrawing tide
  • Pauline Oliveros Wow – a wonderful collection – what a sound collage it would make.
  • Rob Peterson deep darkness in a pine forrest.
  • Chris Cones VLF whistlers
  • Carlo Altomare The babble of millions of voices from memory that logarhthmically yield a single transforming morphing word in a pulsing meter.
  • Sharon Nichols cello
    or baby giggle
  • Carlo Altomare Also it was fun to read the other posts and imagine feeling that sound as a subjective expression of myself… thanks to all!
  • Albert Ortega breathing ocelot
  • Maria Chavez Depends on the day I guess. Right now I would be a nice warm hum.
  • Christopher Phillips the sound of water
  • Oliver Polzin silent organs
  • João Martins The sound of air rushing through the fully-closed tube of a bass saxophone: first only breathing, then the combination between the low B flat and all the incredible harmonics it produces with occasional very high squeaks, slightly bitting the reed… but mostly breathing.

E estas são apenas as 2 primeiras horas de respostas…
Um verdadeiro trabalho de composição colaborativa.

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Rendição

Como podem ver, ali na barra lateral, rendi-me ao Twitter. Era previsível, mas não sei exactamente como é que vou usar a ferramenta. Integrei com o blog, através do TwitterTools, e vou ter os meus artigos automaticamente “tweetados”, além de ter os “tweets”, disponíveis na barra lateral. E vou testar uma integração com a minha conta no delicious, através do Mahalo Share. Aceito sugestões sobre outras possibilidades. O principal objectivo é manter-me ao corrente das possibilidades das ferramentas de micro-blogging, para poder avaliar da pertinência estratégica de cada uma delas.

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Singularidades gravitacionais semânticas no espaço virtual

Como já devem ter percebido, neste blog escreve-se sobre muitos assuntos. Mas como usei a palavra “sedução” no título dum post recente, os avançados algoritmos usados pelo AdSense para apresentar publicidade relevante no contexto do blog parecem ter sido sugado pelo incrível campo gravitacional desta palavra:

Publicidade no blog com a distorção introduzida pela palavra \"sedução\"

Para mim, estas “singularidades gravitacionais semânticas” não são novidade, mas nunca me tinha apercebido dum exemplo tão disparatado e/ou evidente, com excepção dos hilariantes anúncios a comida de cão e remédio para pulgas no blog do Pedro Aniceto, claro.

Também sei que, por causa da classificação deste post no sistema de tabs e categorias, com referências ao AdSense, ao Google e questões similares, tudo isto vai mudar rapidamente para o maravilhoso mundo das optimizações para motores de busca (SEO e SEF), optimização de conteúdos para criação de rendimento através de publicidade and so on… em algumas coisas, as singularidades da web são muito previsíveis. 😉

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Uso, Permanência e Existência: os 3 estados “online”

Nos dias com muito tempo livre (mesmo que o tempo só seja livre em algumas áreas mais irresponsáveis do meu subconsciente), dou por mim a pensar em coisas parvas com uma certa conotação filosófica.

Hoje, por exemplo, a propósito de passar grandes temporadas sem ter sequer uma ligação à internet e, apesar disso, haver gente que acha que eu tenho uma existência “online”, cheguei à conclusão de que existem 3 estados ou modos de interagir com a internet (refiro-me a sites, correio electrónico e todos os protocolos e serviços baseados na rede). Estes “estados” são aplicáveis aos indivíduos e às organizações, ainda que com adaptações, como se percebe. E quer os indíviduos, quer as organizações são capazes de mudar entre estados, da mesma maneira que a água se evapora ou solidifica, de acordo com a temperatura.

  • Uso — é o estado mais elementar de interacção. As pessoas que simplesmente “usam” a internet fazem-no da mesma forma que usam telefones, televisões, jornais ou mesas de café. A sua vida não foi (conscientemente, pelo menos) mudada pela utilização desta ferramenta. Abordam os conteúdos online como leitores-consumidores e não interagem profundamente nos sites que consultam. Usam o correio electrónico e/ou trocam mensagens instântaneas com colegas e amigos. Não participam em comunidades ou fóruns, mas podem ocasionalmente, comentar um artigo num jornal e podem até ter um perfil no hi5 ou sucedâneo, porque um amigo ou conhecido sugeriu. Não se sentem parte da internet e não sentem (conscientemente) a sua falta, ainda que possam ser os primeiros, no trabalho ou na escola, a queixar-se se houver um corte no acesso.
  • Permanência — é o que acontece a um utilizador que se entrega aos (ou é absorvido pelos) mecanismos de interacção das diversas plataformas online. As pessoas que “permanecem” ou, mais simplesmente, que “estão” online, não se limitam a “usar” as ferramentas. Sentem-se parte do fenómeno e têm actividades regulares de definição de território pessoal: criam um blog, registam-se em várias redes sociais, de acordo com os seus perfis, comentam artigos em sites de vários tipos, participam em fóruns… isto além de usarem o correio electrónico e as mensagens instantâneas para todas as áreas da sua vida: família, trabalho, lazer, etc. A internet mudou a vida destas pessoas, e elas têm consciência disso. Identificam os “seus” espaços, privados e comunitários. Fazem da sua actividade e do seu “território” online, parte da sua apresentação e descrição como pessoas. E, claramente, há coisas que não saberiam fazer sem estas ferramentas.
  • Existência — quando quem “está” online, fica tão absorvido por ferramentas e serviços online que se convence que para cada uma das áreas da sua vida há alguma coisa online que pode melhorar ou facilitar a sua vida real e que, quando isso não acontece, começa a descurar esses aspectos da realidade, pode-se afirmar com propriedade que essa pessoa passou a “existir” online. São as pessoas que, conscientemente ou não, tentam assegurar-se de que terão sempre uma forma de estar ligados, mas mais do que isso, são as que fazem um investimento emocional desproporcionado na sua actividade virtual. Não são necessariamente as que têm net nos telemóveis e placas de banda larga portátil, mas são as que twittam no percurso entre casa e trabalho, as que, em vez de perguntarem a quem passa, usam um site ou serviço online para saber onde fica a farmácia ou o restaurante mais próximo. As que dão por elas a pensar, a cada momento, que deviam ter consigo uma máquina fotográfica ou de filmar para poderem transformar cada pedaço de realidade em registo digital partilhável. Mais do que isso; as que têm dificuldade em captar, usufruir e reagir ao mundo físico que as rodeia, mas têm um interesse quase mórbido pelas últimas actualizações no seu agregador de conteúdos, ou pelos vídeos mais populares do YouTube, ou…

Acho que já devo ter passado por estes 3 estados, em níveis diferentes e por razões diferentes e acho que conheço pessoas mais ou menos estabilizadas em cada um deles. Mais do que isso, conheço pessoas que ocupam variadíssimos lugares intermédios nesta escala ultra-simplificada e sei que o processo que nos leva duns estados a outros resultam duma mistura complexa de decisões conscientes, omissões e constrangimentos. Sei que me sinto limitado ou “reduzido”, quando não posso fazer mais do que “usar” a internet. Sei que já me assustei com a sensação de que tinha estado a “existir” online. Sei que sinto algum conforto no “meu” espaço online. Mas (agora) sei que nada disto é verdadeiramente relevante comparado com a esmagadora dimensão que tem a vida real.

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O futuro da last.fm

Os utilizadores da last.fm e outras pessoas interessadas devem já saber das alterações ao serviço que foram anunciadas e saberão, eventualmente, que, por pressão popular, houve um adiamento.

Os leitores do blog saberão que eu sou um utilizador da last.fm (como ouvinte e como artista) e terão inclusivamente lido os artigos em que expunha o meu entusiasmo pela plataforma, como este. Por isso, talvez seja estranho eu demorar tanto tempo a reagir a esta alteração no funcionamento do serviço que mais me agrada (o rádio). A demora, ou hesitação, tem a ver com o reconhecimento da validade de alguns argumentos apresentados e com o facto de, para mim, o serviço prestado valer o dinheiro que agora vão começar a exigir. Mas da mesma forma que reconheço isso e não sendo defensor de que o que é gratuito é, por princípio, bom, e o que é pago é, por princípio, mau, não consigo aceitar a descriminação que significa todos os utilizadores passarem a ter que pagar pelo serviço, menos aqueles que estão em países onde o negócio publicitário é directamente rentável.

Do ponto de vista estritamente económico é evidente que percebo a argumentação, mas do ponto de vista comunitário (e a last.fm é uma plataforma de tipo social) é, simplesmente, absurdo.
Os utilizadores a quem se pede uma comparticipação directa estão em 2 tipos de países:

  1. países onde o mercado e panorama musical está de tal forma depauderado que não se podem gerar receitas significativas para financiar um projecto como este e que são, pelas mesmas razões, países onde o acesso à música que a last.fm representa tem um imenso valor para pessoas que não podem contribuir com estes 3 euros mensais
  2. países onde o mercado e panorama musicais têm força e expressão suficiente e onde vive gente que pode pagar sem grande dificuldade os 3 euros, mas que o terá que fazer apenas e só, porque os recursos da last.fm ainda não se conseguiram globalizar, de facto

Há, evidentemente, uma grande variedade de situações intermédias, mas estas duas situações são, para mim, bem evidentes e, claramente injustas. E não me parece que a plataforma possa fazer de conta que não é assim (o adiamento é sinal de que estão a ouvir): como plataforma social que é, a last.fm depende da comunidade global que usa os serviços, mas que também cria os conteúdos e manipula os mecanismos “editoriais”, se quisermos. E essa comunidade está-se a mexer. Esperemos que com resultados práticos.

Se assim não for, na qualidade de “utilizador-editor”, terei claramente que tomar uma atitude drástica, por muito que me custe.

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Novelas no blog #1: o escândalo Enjoy (Web Designer / iCreate)

Em Dezembro de 2007, aquando do lançamento da revista Web Designer, pela Enjoy (a mesma editora da iCreate), escrevi sobre aquilo que me pareciam falhas elementares da revista, que poderiam pôr em causa, de forma desnecessária o seu sucesso editorial. Longe de mim pensar que esse artigo iria dar origem a uma das mais longas trocas de comentários e que a situação das duas revistas editadas pela Enjoy chegaria a um ponto tão deprimente. Neste momento, esse artigo conta com mais de 100 comentários, na sua esmagadora maioria de leitores e ou assinantes das duas publicações, em claro litígio com a editora, que não foi capaz de cumprir os seus mais elementares deveres. Para os devidos efeitos, o que se passa neste momento com a Enjoy e com as suas duas publicações, Web Designer e iCreate, é um escândalo inadmissível e merece toda a atenção judicial com que alguns leitores já a terão brindado. Mas, dia-após-dia, chegam aqui mais comentários e, da parte da editora não parece haver nenhum esforço de esclarecer seja o que for ou assumir as suas responsabilidades e, quem sabe, proteger o seu nome e o das suas publicações. E isso é mesmo muito estranho. Já voltei a escrever sobre a gravidade desta situação aqui, mas o arrastar da novela assusta-me: qunato ao comportamento da editora e quanto ao fraco funcionamento dos mecanismos de protecção dos consumidores.

Quanto mais tempo e quanto mais pessoas prejudicadas teremos que descobrir até que alguém encontre uma solução para o problema e obrigue a editora a tomar uma atitude digna?

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Porque é que o Twitter não me convence

Quem me lê, por aqui, sabe que tenho alguma dificuldade em dizer seja o que for em 140 caracteres. Sou um tipo palavroso e prolixo, por natureza. Talvez essa seja a maior barreira que existe entre mim e o Twitter, mas não deixo de me surpreender quando ouço no vídeo de apresentação rápida que têm no site qualquer coisa como “a vida real acontece entre a escrita nos blogs e o envio dos emails”. Que vida real é a deles? Que vida real é a das pessoas adeptas do microblogging?

Não me interpretem mal: não pretendo emitir juízos de valor sobre os hábitos comunicativos de seja quem for, nem sequer estou em posição de questionar o peso que as tecnologias e/ou a internet podem ter no quotidiano das pessoas, mas… haverá por aí alguém que compreenda a minha relutância?

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Serviço Público: Mapa de Salas de Concertos

Num esforço conjunto do Vai Uma Gasosa?, d’A Trompa e do Rascunho, está disponível online um mapa de salas de espectáculos e concertos em Portugal.

Está em construção e agradece contribuições. Arrisca-se a ser uma ferramenta muito útil.

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Este blog é visitado por pessoas normais… que estranho

Confesso que quando imagino o universo de leitores deste blog, a imagem que resulta é construída um bocado à minha imagem e semelhança, como não podia deixar de ser. Mas as estatísticas, que às vezes, até sossegam essa minha costela narcisista, frequentemente demonstram, sem sombra de dúvida, que os leitores que cá vêm parar são pessoas normalíssimas:

Os browsers mais usados pelos visitantes do blog na semana que passou

Esta semana, como vêem, mais de 70% das visitas foram feitas com recurso ao vulgaríssimo Internet Explorer, seguido bem de longe pelo Firefox, o meu browser de eleição.

Será caso para ficar preocupado? Onde estão os meus leitores de “elite”? Como é que me “vulgarizei”? 😉

Terei que recorrer aos “desesperados” apelos para que as pessoas adoptem browsers modernos e fiáveis? Terei que escrever sobre Mac’s, iPod’s e sucedâneos, para aumentar a quota do Safari? 😉

Ou devo apenas ficar satisfeito com a “normalidade”?

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Só para dizer que…

… este não é um “blogue-enquanto-blogue”, como definido pelo incomparável Eduardo Pitta. Por 2 razões, somente:

  1. como não uso o SiteMeter, não estou no Blogómetro
  2. ainda não perguntei ao Pitta se o meu blog é ou não temático e acho que apenas o superior critério dele (que me escapa) é que poderia iluminar a questão

Fora isso, acho que este post no Bitaites ilustra bem a divisão real entre a blogosfera e a “blogosfera-enquanto-blogosfera”, que nos andava a iludir a todos.