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F.R.I.C.S.: CDPOA chega ao Porto (Espaço Chã das Eiras)

Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa (F.R.I.C.S.)
Capitais*De*Distrito*Por*Ordem*Alfabética*Tour #13: Porto

Espaço Chã das Eiras, Rua Chã, 127, Porto
Sexta-feira, 29 de Fevereiro, 22h45

Entrada sujeita a donativo de 1,5 euros

F.R.I.C.S. no Porto - CartazNo mês em que se celebra o primeiro aniversário da Capitais De Distrito Por Ordem Alfabética Tour, o “calvário distrital” (uma bela descrição de um venerável escriba da nossa praça) da F.R.I.C.S chega ao Porto.
Para assinalar a importância da ocasião, o dia da aparição portuense foi escolhido em função da sua raridade: na realidade, podemos até dizer que este dia, 29 de Fevereiro, não se repetirá por algum tempo… pelo que aconselhamos vivamente a presença de todos, para juntos celebrarmos os mistérios do alfabeto e as aberrações do calendário.

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F.R.I.C.S. pelo Mercado do Bolhão

Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa (F.R.I.C.S.)
Mercado do Bolhão, Porto
Sábado, 16 de Fevereiro, 10h.

Num momento em que o Mercado do Bolhão, símbolo não apenas da Cidade do Porto, mas de toda uma forma de vida oposta à crescente homogeneidade e esterilização da actualidade, se encontra ameaçado, a F.R.I.C.S. tem a honra de contribuir para mais uma acção de protesto (e pudesse o seu som ser tão eficaz como o das trombetas que fizeram cair as muralhas de Jericó!).

Depois dos ataques e restrições à colher de pau, ao azeite caseiro, aos licores do tio-avô, às rolhas de cortiça e a toda uma quantidade de elementos que tornam o mundo um lugar mais variado e surpreendente, assistimos a uma manobra que visa apagar do mapa um bastião do comércio tradicional, personalizado e não-massificado, para o substituir por um centro mercantil estéril e falsamente popular.

A F.R.I.C.S., ela própria uma filha da caótica biodiversidade decorrente da junção de ex-membros dos Clã, Gangrena, Amigos da Salsa, Genocide, e colaboradores de Plácido Domingo numa mesma banda, coloca-se firmemente do lado da diversidade não-catalogável, contra o impulso destrutivo que se esconde por detrás da “segurança”, da “higiene” e da “modernização”.

Aguardamos a vossa presença nesta límpida manhã de sábado.

Se não se puderem associar no mundo real, entre os sons e os cheiros do Bolhão, podem sempre associar-se através desta petição on-line.

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Porta 65 Fechada: MANI FESTA ACÇÃO

O Movimento Porta 65 Fechada promove um fim de semana de contestação com acções em vários pontos do país.
A causa é justa, o momento é este e é urgente agir. Eu, que beneficiei do antigo Incentivo ao Arrendamento Jovem e que sei reconhecer o impacto positivo que teve em parte da minha “auto-determinação”, acho que se “mete pelos olhos dentro” o absurdo duma parte considerável do Decreto Lei Porta 65.

Parece, entre outras coisas, que alguém achou que esta era uma boa forma de moralizar ou pressionar o mercado do arrendamento em Portugal e que, face a esse desígnio maior, o sacrifício duma geração era perfeitamente aceitável. A malta, ainda por cima, é nova!, o que é que lhes custa pôr a vida em stand-by, até que os proprietários percebam que estão a perder clientes ou “vítimas” e comecem a baixar os valores das rendas até aos padrões definidos pelo Estado? De facto…

Nota-se um padrão nesta forma de pensar e agir por parte do Executivo: é uma familiar mistura de autismo com prepotência cobarde.

Se o desígnio de moralizar o mercado do arrendamento é nobre, que sentido faz “atacar” a questão usando os jovens arrendatários como arma de arremesso?

O programa das festas para o próximo fim de semana pode ser visto no blog do movimento e, para quem estiver no Porto, fica aqui o meu convite especial para o concerto de F.R.I.C.S. na Casa Viva, no sábado, dia 9, às 21h00.

Cartaz do fim de semana de contestação promovido pelo movimento Porta 65 Fechada

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A não perder: Anthony Braxton na Casa da Música

Segunda | 28 Janeiro 2008
22:00, Sala Suggia

Anthony Braxton Septet

Anthony BraxtonAnthony Braxton, um histórico do jazz vanguardista, é um dos músicos norte-americanos que mais tem procurado os pontos de contacto entre o jazz e a música contemporânea erudita. Nas quatro décadas da sua carreira, a influência de compositores como Schönberg, Stockhausen ou Cage está tão presente como as referências incontornáveis do saxofone jazz – Warne Marsh, John Coltrane, Paul Desmond. O septeto de Anthony Braxton traz à Casa da Música um jazz avant-garde muito personalizado, que celebra ao mesmo tempo a liberdade e a elaboração das músicas dos últimos 50 anos.

Anthony Braxton
Embora já tenha afirmado o seu interesse cada vez menor na improvisação completamente aberta, Braxton demonstra ser um dos seus praticantes mais aptos – sensível, reactivo, calmo e cheio de ideias.” Down Beat

Anthony Braxton saxofone
Aaron Siegel percussão
Chris Dahlgren baixo
Jay Rozen tuba
Jessica Pavone viola
Mary Halvorson guitarra
Taylor Ho Bynum corneta

Absolutamente imperdível, mesmo considerando que a noite de segunda-feira não é exactamente a mais óbvia para um evento desta natureza.

O meu lugar já está reservado.

Se nem nunca ouviu falar de Anthony Braxton, vá depressa até à Last.fm, por exemplo.

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Das Märchen, de Emmanuel Nunes, também no Teatro Aveirense

Acabei de receber esta notícia, que muito me agrada.

No próximo dia 25 de Janeiro estreia a primeira ópera de Emmanuel Nunes, Das Märchen, no Teatro Nacional São Carlos, pelas 20:00.

Escrita por um dos mais notáveis compositores do nosso tempo, esta ópera resulta da encomenda conjunta do Teatro Nacional de São Carlos, Fundação Calouste Gulbenkian e Casa da Música no contexto de uma co-produção sem precedentes com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Casa da Música e o Ircam-Centre Pompidou (Paris).

Numa acção inédita em Portugal, DAS MÄRCHEN estreia em simultâneo, a 25 de Janeiro, em 14 teatros do País e Ilhas com transmissão em directo do São Carlos numa iniciativa com o apoio da RTP e da PT Inovação.

O Teatro Aveirense é um dos 14 Teatros que se inclui nesta rede de transmissão em directo, sendo a entrada gratuita, no limite dos lugares disponíveis.

Com direcção musical de Peter Rundel, Director Musical do Remix Ensemble desde Janeiro de 2005, destaca-se também a encenação de Karoline Gruber.

É óbvio que não é a mesma coisa do que ter a primeira ópera de Emmanuel Nunes em circulação pelo país. Mas, bem vistas as coisas, é muito melhor que nada, não é?

A não ser que aconteça uma desgraça qualquer, eu lá estarei.

E, para os leitores de outras partes do país, cá fica a lista dos 14 teatros envolvidos:

  • Teatro Diogo Bernardes em PONTE DE LIMA
  • Casa da Música no PORTO
  • Centro Cultural Vila Flor em GUIMARÃES
  • Teatro Aveirense em AVEIRO
  • Teatro Académico Gil Vicente em COIMBRA
  • Cine-Teatro Avenida em CASTELO BRANCO
  • Teatro Miguel Franco em LEIRIA
  • Teatro Virgínia em TORRES NOVAS
  • Centro de Congressos dos Paços do Concelho em PORTALEGRE
  • Teatro Bernardim Ribeiro em ESTREMOZ
  • Teatro Pax Julia em BEJA
  • Teatro Lethes em FARO
  • Teatro Micaelense nos AÇORES
  • Teatro Baltazar Dias na MADEIRA
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Adúlteros Desorientados: estreia no Porto, vai a Aveiro e a Vila Real

Adúlteros Desorientados é a primeira produção do Visões Úteis em 2008 (e a minha primeira banda sonora do ano) e é uma nova incursão no género do “teatro portátil”— espectáculos capazes de se adaptar a vários tipos de espaços, com condições técnicas e ambientes tão diversos como galerias de arte, salas de teatro, bares e cafés…

Adúlteros DesorientadosEste novo monólogo, protagonizado pelo Pedro Carreira, foi construído através da adaptação de Contos de Adúlteros Desorientados, de Juan José Millás, escritor e jornalista espanhol.

Eu estou muito satisfeito com o resultado e muito entusiasmado com a aposta do Visões Úteis num formato que permite uma circulação fora do comum. Só para que se perceba a portabilidade desta proposta, vejam a agenda:

  • estreia a 15 de Janeiro, no Espaço Serv’Artes, no Porto, onde se apresentará todas as terças-feiras, às 22h00, até dia 25 de Março (são 11 terças-feiras)
  • no fim de semana a seguir à estreia, estará em Aveiro nos dias 18 e 19 de Janeiro (sexta e sábado), no Mercado Negro, também às 22h00
  • no fim de semana seguinte, estará em Vila Real, no dia 25 de Janeiro (sexta-feira), no Teatro de Vila Real, também às 22h00

Escolham o local e a data que vos convier. E, se estivermos ainda muito longe, façam propostas de novos sítios.

A sério… proponham.

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F.R.I.C.S. na Feira Laica – Maus Hábitos

Para comemorar o 1º aniversário da Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa, voltamos ao local do nascimento, Maus Hábitos, para um concerto no âmbito da Feira Laica, que está a decorrer desde 15 de Novembro.

Ouvir-nos, ajudar-nos a celebrar o nosso aniversário, comprar prendas de Natal diferentes na Feira Laica… só há bons motivos para aparecer.

Cartaz da Feira Laica no Porto, Maus Hábitos, de 15 de Novembro a 23 de Dezembro

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F.R.I.C.S. na Fábrica Braço de Prata

A Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa, no estrito cumprimento da difícil missão que é a Capitais de Distrito Por Ordem Alfabética Tour, chega finalmente à capital. Será o nosso segundo concerto em Lisboa, de facto, mas o do Remade in Portugal não contava para a “tour”.

Fanfarra Recreativa e Improvisada Colher de Sopa - F.R.I.C.S.Assim, a missão cumpre-se na Fábrica Braço de Prata, que tanto me interessa conhecer, e contamos com a presença de todos os nossos amigos, conhecidos e cúmplices da capital.

Já agora, se puderem, ajudem a divulgar.

Abraço Vivo!

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Visões Úteis em Aveiro, para escolas

A maior parte das pessoas que tiveram a experiência de ir ao teatro numa iniciativa de escola devem ter ficado traumatizadas com a ideia de “teatro”. É comum que companhias de teatro mais ou menos desesperadas ou oportunistas pensem no público “escolas” como uma presa fácil, boa para garantir números de espectáculos e públicos e se “atirem” a temas, autores ou textos elencados em programas escolares variados, sem grande critério e sem grande respeito pelo público para quem criam ou por eles próprios.

A verdade, em bom português, é que há uma imensidão de espectáculos “para escolas” a ser produzidos e apresentados pelas piores razões e isso não serve os interesses de ninguém, a prazo. Assusta-se público e descredibiliza-se a arte e os profissionais envolvidos. Não há prato de lentilhas que justifique isso.

O Visões Úteis não tem o hábito de fazer espectáculos “para escolas”, mas tem o hábito de procurar públicos e de levar o teatro a sítios e comunidades normalmente menorizadas. Fez isso nos estabelecimentos prisionais, em aldeias remotas no interior do país, em bairros sociais no Porto… o Projecto Outras Leituras é, por isso, muito mais do que um projecto de “teatro para escolas”.

E vai estar em Aveiro, no Mercado Negro, entre 10 e 12 de Dezembro com Eu que Servi o Rei de Inglaterra.

Os professores/alunos/escolas interessados (o espectáculo é exclusivamente para público escolar) devem consultar a informação sobre o Projecto e contactar o Visões.

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O Contrabaixo: últimas apresentações de 2007

O Visões Úteis vai fazer 2 apresentações de O Contrabaixo ainda antes do fim do ano:

As 2 últimas oportunidades de ver este espectáculo este ano. E, provavelmente, as 2 últimas oportunidades de o ver na sua versão com música ao vivo (by yours truly).