Há imagens que tenho vontade de pintar, mais do que fotografar.
Alguma edição digital acalma um bocado desse desejo.
Etiqueta: imagem
O Hacklaviva organiza no JUP uma oficina dedicada às ferramentas informáticas (FLOSS) necessárias para construir uma “redacção livre”, projecto em curso no JUP. É no próximo sábado, dia 23 de Janeiro, numa tarde cheia de actividades à volta do info-activismo (e que coincide com inaugurações nas galerias da Rua Miguel Bombarda), cujo programa completo pode ser consultado aqui.
Mas, do programa, destaco, por me interessar particularmente, esta Oficina de Design para uma Redacção Livre.
23 jan 2010 | 14h30 – 17h30
Oficina de Design para uma Redacção LivreUma redacção a funcionar apenas com software livre? É o objectivo de uma colaboração entre o JUP e o Hacklaviva. Nesta oficina, vamos falar sobre o que é o software livre e as suas implicações na prática criativa, associativa e editorial. Depois veremos como hoje é possível tratar fotografia, criar gráficos e tipografia, paginar, editar áudio e montar vídeo com ferramentas livres. Traz o teu portátil e vem passar uma tarde connosco a descobrir novas formas de fazer o teu trabalho.
A informação chegou-me por via do Ricardo Lafuente, que é uma das pessoas que vai orientar esta oficina. As ferramentas-base da oficina serão:
- Imagem: GIMP, Scribus e Inkscape (3 que fazem parte do meu workflow actual)
- Áudio: Audacity (ferramenta muito útil)
- Vídeo: Kaltura, OpenShot e (talvez) PiTiVi (esta é a área que é toda nova para mim e tenho que verificar se se conseguem instalar algumas destas ferramentas num Mac)
Segundo o Ricardo, “a ideia é mais um overview do que tutoriais; podemos tocar em partes específicas de acordo com as vontades colectivas, mas seria mais uma cena de esclarecimento, já que boa parte do pessoal que vai aparecer não tem noção do que existe no mundo do FLOSS…“
Ouvi, nas notícias, que o Multibanco ia mudar de imagem. Fiquei curioso, obviamente, mas por acaso, e porque uso a Internet para quase todas as operações bancárias, só alguns dias depois da mudança é que me deparei com ela. E fiquei muito desiludido. As questões mais profundas, as que potencialmente dificultarão a acessibilidade ao novo interface, são bem analisadas pelo Ivo Gomes, mas a mim, a impressão mais imediata e superficial foi “porque é que isto ficou tão feio”? E reparem que eu não achava nem a imagem, nem o interface antigo particularmente bonito. Mas se, por um lado, funcionava, por outro, tinha algum equilíbrio. Já esta nova imagem, pode eventualmente ter melhorias ao nível da “actualização” da identidade gráfica do Multibanco que se reflectem (eventualmente) na comunicação fora do interface. Aceito até que pessoas menos sensíveis a questões de legibilidade e acessibilidade considerem que, em geral, a nova imagem é mais “moderna”.
Mas não concordam que o novo “boneco” do MB é feio e mal desenhado?
E isso, chama a atenção para os pormenores de todo o interface e da identidade e, genericamente, há imensas fragilidades gráficas. Ora reparem com atenção… não é mesmo “feio”?
Porquê?