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Ideia espectacular para programa sensacional de TV

Não sei se a ideia é espectacular ou sequer original e é bem provável que o programa não fosse sensacional. E daí, olhando para a grelha dos canais existentes, se calhar o título deste artigo, relativo a uma ideia que tive ontem quando estava a adormecer, até é modesto.

A ideia é esta: “Casa dos Segredos” encontra “Portugal tem Talento” (podem substituir os títulos por porcaria semelhante).
Seria um “reality show” onde quem demonstrasse não ter nenhum talento ficava como pivot do canal e quem o fizesse era convidado a emigrar. Este último prémio até podia levar com o alto patrocínio do Conselho de Ministros, por exemplo, e as pessoas seriam escoltadas pelo Passos Coelho ou pelo Paulo Portas até a uma fronteira ou cais de embarque da sua escolha.

Deixo à consideração de todos os autores de TV do país.

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O Verdadeiro Poder das Artes Performativas, Ben Cameron

Conferência TED de Ben Cameron, de Fevereiro de 2010.

Um interessante paralelo entre o momento actual das Artes Performativas, face à democratização dos meios de criação, difusão e consumo e a Reforma Protestante do século XVI. E uma defesa apaixonada do papel das artes na construção dum mundo mais equilibrado em tempos conturbados.

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Abandono

Eu abandono Roma
As andorinhas abandonam a minha aldeia
Os camponeses abandonam as terras
Os fiéis abandonam as igrejas
Os moleiros abandonam os moinhos
Os montanheses abandonam os montes
A graça de Deus abandona os homens
Alguém abandona tudo

Tonino Guerra, Livro das Igrejas Abandonadas

Os novos episódios passados em salas de aula que chegaram hoje aos obscenos noticiários (1, 2) só me fazem pensar no abandono a que está votada a escola portuguesa.

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Televisão sem comando

Nunca pensei muito no que aconteceria se o telecomando da televisão deixasse de funcionar. Quando as pilhas vão a baixo, naquele período em que se dão umas pancadinhas para conseguir continuar o zapping ou diminuir o volume nos intervalos para publicidade, talvez me passasse pela cabeça que era uma grande seca se as coisas não se resolvessem assim. Mas acho que sou mesmo da geração que se habituou de tal forma ao telecomando, que nunca pensei a sério no impacto que ele tem na experiência televisiva das famílias.

Pois bem: o telecomando avariou-se e a preguiça para resolver a questão é enorme. Resultado: menos zapping, menos atenção à televisão, mais cuidado na escolha dos canais no momento de decidir, volume em compromisso constante por causa dos aumentos súbitos nos intervalos…

E um regresso à televisão online: tenho posto o Daily Show em dia. 😉