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Mudanças, upgrades e dores de cabeça

Tinha planeado já há algum tempo rever parte da base tecnológica deste blog. Menos pelo blog em si, mas porque o uso frequentemente como laboratório de testes de outras coisas que faço. Se o WordPress é, sem dúvida, uma das mais avançada plataformas de publicação on-line, não é menos verdade que as possibilidades de construir sobre ele soluções mais completas, agradáveis e eficazes são tentadoras e a promessa de ser tratado como um gatinho ajudou-me a apostar agora na exploração do sistema de templates que é o K2.

A única coisa que posso dizer é que provavelmente fiz a aposta na altura mais complicada: com o cruzamento entre as actualizações do WordPress e do K2 e com incompatibilidades entre os dois sistemas no que diz respeito à gestão das barras laterais e dos widgets, perdi imenso tempo para ter uma solução minimamente estável. Como devem ter reparado perdi algumas funções da barra lateral e ganhei outras (uma tag cloud e um fotoblog). O plano é conseguir pôr tudo em ordem e acabar com uma plataforma melhor do que a que tinha, mas como sou teimoso (e se calhar nabo), não quis ficar com uma localização brasileira do K2 (mas meu agradecimento ao Diogenes que me poupou imenso tempo) e passei uma parte da tarde de volta do poEdit a criar uma localização no “nosso” português.

Gostava de ter tempo para explicar os meandros desta operação e como é que ela me ajudará no futuro em projectos completamente diferentes, mas ficará para outro dia.

Quem tiver sugestões ou dúvidas, pode usar a caixa de comentários e, quando tudo voltar à normalidade, espero não ter perdido nenhuma funcionalidade vital…

Clique para descarregar pt_PT.mo.zip
Este ficheiro pt_PT.mo permite a localização para Português de Portugal do tema K2.
Basta descarregar, descomprimir e fazer o upload para a sua pasta nomedoseublog/wp-content/themes/K2/.
Se não tiver definido o Português como língua base do blog, tem que editar também o ficheiro ‘wp-config.php’.
Se precisar de pormenores, avise, através dos comentários.

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PrintScreen: um agregador português

Não há muitos agregadores de blogues portugueses que eu conheça e que valha a pena consultar.

Foi por isso com satisfação que encontrei o PrintScreen, através do blog do Pedro Aniceto que já me fez descobrir uma série de blogs interessantes. Destaco, por razões óbvias, o blog de Ivo Gomes, que passarei a seguir com atenção.

Vão lá ver se não encontram no PrintScreen (parte d’)aquilo de que andavam à procura:

O Projecto PrintScreen é um portal que agrega o que de melhor se escreve em Portugal, guardando e mostrando as últimas novidades, opiniões e comentários sobre a actualidade nas áreas de ciência, tecnologia, marketing, publicidade e informação.

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Zeldman’s mother has reasons to be proud

[jLanguage default=english][english][/english][portuguese][/portuguese][english]Jeffrey Zeldman greets his mother on the occasion of his reference on Business Week as a “cutting-edge designer” in 2007, mainly for his work as an accessibility guru and evangelist. I believe Mrs. Zeldman has every reason to be proud, since there are a lot of us that respect and acknowledge his son’s positive influence in the business and discipline of web design.

“Props” to Zeldman and to Business Week for understanding the vital importance of accessibility as a design issue.[/english][portuguese]Jeffrey Zeldman cumprimenta a mãe a propósito da referência que a Business Week lhe faz na peça sobre “cutting-edge designers” de 2007, principalmente por causa do trabalho que tem feito em prol da acessibilidade, quer como “guru”, quer como “promotor/evangelizador” (“evangelist” é um termo bastante usado neste contexto em inglês, mas traduzido para português parece adquirir outro sentido…). Acho que a S.ra Zeldman tem todas as razões para se sentir orgulhosa, já que muitos profissionais respeitam e reconhecem a influência positiva que o filho teve e tem tido sobre o negócio e a disciplina do web design.

É preciso dar crédito ao Zeldman mas também à Business Week por perceber a importância vital da acessibilidade como uma questão de design.[/portuguese]

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Recebi por e-mail, e com boas intenções da parte do emissor, uma mensagem que, de forward em forward— e aproveito para reforçar delicadamente a importância de se protegerem os endereços dos destinatários num simples BCC quando nos dirigimos a uma vasta audiência—, já deve ter corrido muitas caixas de correio.

Desta vez tratava-se de uma mensagem sobre um “escandaloso” caso de favorecimento no Gabinete de Imprensa do Ministério da Justiça, passado em 2005.
Não vale a pena repetir o conteúdo por razões que perceberão, mas, para quem não recebeu ainda, trata-se de um anúncio, publicado em Outubro de 2005 em Diário da República, acerca da nomeação para funções de “assessoria na manutenção dos conteúdos da página oficial do Ministério da Justiça” de uma licenciada de seu nome Susana Isabel Costa Dutra, cuja remuneração mensal ascenderia aos 3.254€. Acrescenta-se na mensagem, além de umas considerações algo ofensivas para profissionais como eu acerca da natureza das funções— “trata-se de actualizar conteúdos, um trabalho que provavelmente muitos dos v/filhos fazem lá na escola ou em casa «com uma perna às costas»”— o pormenor “verdadeiramente escandaloso” de que Susana Dutra seria, de facto, filha do Ministro Alberto Costa!

Não me lembro se já teria recebido ou não, sinceramente, mas o conteúdo da mensagem, de facto, é chocante e, para mim, que desempenho funções similares às da nomeada em mais do que uma instituição, sem com isso me aproximar de uma fracção dos rendimentos dela, é ainda mais chocante. Tão mais chocante que precisei de saber mais e presumi que seria fácil, já que a nomeação data de 2005.
Soube 2 coisas, que pode ser que interessem a todos aqueles que tenham recebido esta mesma mensagem:

  1. Susana Dutra ainda trabalha no Gabinete de Imprensa do Ministério da Justiça como se pode ver no Portal da Justiça
  2. aparentemente, se decidirmos acreditar numa Nota de Imprensa do Ministério da Justiça , a que fui ter por sugestão dum post encontrado num blog a que acedi depois de “googlar” pelo nome da assessora, a referida Susana Isabel Costa Dutra não tem qualquer relação de parentesco com o ministro Alberto Costa, pelo que a publicação e circulação desta informação em e-mails e blogs teria como único objectivo “sujar” a imagem do ministro

Nenhum destes dados diminui o carácter “obsceno” da remuneração desta assessora, mas ao clarificar as intenções de quem iniciou a divulgação da informação, percebemos melhor, mais uma vez, como a Internet pode ser “perigosa”, se não formos críticos na forma como recebemos, interpretamos e fazemos circular a informação.
Cada vez mais se torna óbvio para mim, que há muito trabalho a fazer na educação para a cidadania no contexto dos novos meios de comunicação, para que nos possamos armar com “filtros” melhores, equiparáveis, pelo menos, àqueles que usamos quando manipulamos informação escrita. A facilidade com que se propaga informação com um simples clique de “forward” ou com um “copy-paste” para um blog, devia-nos obrigar a estar mais atentos, mas vivemos em tempos muito acelerados.

Dito isto, se conhecerem algum Ministro que precise dum assessor para a gestão de conteúdos dum site, saibam que eu já tenho uns anos de experiência… no trabalho, porque para gastar aquela pipa de massa por mês acho que precisaria de ajuda. 😉

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Map My Name: Reflections and Statistics

[jLanguage default=”english”][english][/english][portuguese][/portuguese][english]The Map My Name Project reached its natural end, as announced, one month after having started to gather information and users. The theoretical goal of mapping or calculating an estimate of all internet users is far from reached and I’m not sure how do the short over 18 thousand users match the worst or best expectations from the project’s authors and promoters.

Regardless, the data collected allow some reflections on the nature of these processes and its bigger obstacles and the statistic analysis is of some interest.

I’m still curious to know what will the future bring for this project’s userbase, that got some interesting suggestions.[/english][portuguese]

O projecto Map My Name chegou ao seu fim natural, como anunciado, um mês depois de iniciar a recolha de dados e utilizadores. O objectivo teórico de mapear ou calcular uma estimativa do número total de utilizadores da Internet ficou muito longe e não sei bem até que ponto é que os pouco mais de 18 mil utilizadores correspondem às melhores ou piores expectativas dos seus autores e promotores.

Independentemente disso, os dados recolhidos permitem alguma reflexão sobre a natureza destes processos e os seus maiores obstáculos e o seu tratamento estatístico tem algum interesse.

Não deixo de ficar curioso acerca do futuro desta base de dados de utilizadores e do projecto, que tem recebido algumas sugestões interessantes.[/portuguese]

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Web Ranking?

Um dos temas que me “fascina”, ultimamente, é a questão da visibilidade dos sites na net (a popularidade e outras métricas possíveis), não só por poder ser uma área séria e fundamental de intervenção por parte de quem, como eu, assume a responsabilidade de pôr coisas on-line— o pior que me podia acontecer era despejar inadvertidamente demasiados conteúdos para a “invisible web“—, mas porque é um sector de actividade onde acontecem as coisas mais estapafúrdias e onde os personagens mais execráveis tentam lucrar com as incertezas, ignorâncias e desespero de empresas, criadores de conteúdos pouco experientes e demais “curiosos”. Mecanismos de “ranking” surgem um pouco por toda a parte mas, mais do que isso, promessas de “curas milagrosas”
para a pobre performance de qualquer site em motores de busca e afins, inundam a web, à caça dos incautos.
E a julgar pelo panorama, não devem ser poucos os incautos…

A mim o que me interessa é perceber os mecanismos de classificação usados pelos diversos rankings, os processos usados para recolher a informação estatística relevante, a definição dos universos (a amostra) e o cruzamento desses diversos componentes… quando consigo juntar dados e comparar fico sempre surpreso. Uma das coisas mais surpreendentes é a escassez de informação acerca de tantos mecanismos de classificação e a quase omnipresente distorção regional/local. Com quase todos os mecanismos a actuarem (naturalmente) à escala global, a verdade é que os esforços de aproximação a realidades regionais ou locais (ou até sectoriais) trazem-nos resultados surpreendentes.

Estou a preparar uma espécie de estudo comparativo para tentar perceber primeiro, para depois explicar, o funcionamento profundo de alguns destes mecanismos, como o Google PageRank, o Alexa Rank, a Authority do Technorati e, mais do que truques e dicas para lhes tentar dar a volta, interessa-me perceber a relevância de cada mecanismo, cruzando a atribuição de “relevância”, “autoridade” e “popularidade” com o número real de visitas, que contínua a ser apenas acessível através dos relatórios (logs) registados em cada servidor, ou por intermédio de tracking externo, como o Google Analytics.

Para terem uma ideia da “distorção” introduzida por estes sistemas, comparo este meu blog com o site do Visões Úteis:

ESTATÍSTICAS www.visoesuteis.pt joaomartins.entropiadesign.org
Nº de visitas por mês: 4.917 1.318
Nº de páginas visitadas: 6.154 1.907
Profundidade das visitas (page hits/visits): 1,25 1,45
RANKING
Google PageRank 4/10 3/10
Alexa Rank 2.661.423 929.063

fontes:
www.visoesuteis.pt – log do servidor, interpretado por Webalizer, dados
de Abril de 2007.
joaomartins.entropiadesign.org – Google Analytics, dados de 15 de Abril
a 15 de Maio.
Para consultar rapidamente os rankings, tenho o SearchStatus, uma extensão do Firefox.

Se numa análise rápida vos escapar o “drama”, esclareço que, em termos de Alexa Rank, quanto menor, melhor… percebem?

É um exemplo muito básico e incipiente, mas assim se percebe bem a existência de duas realidades paralelas: os dados concretos de número de visitantes deviam ser um dado determinante, mas como esses dados não são públicos, os sistemas de ranking só podem usar uma de duas alternativas:
Avaliar o comportamento num sistema externo, como é com o Google PageRank.
OU
Usar uma amostra necessariamente distorcida de utilizadores que permitem que o seu tráfego seja monitorizado, como é no caso do Alexa Rank.

Que fiabilidade têm estes sistemas? A primeira hipótese, tratando-se de um sistema como o Google, permite uma visão não demasiado distorcida e, apresentada como aquilo que é— a relevância no âmbito do Google— não engana ninguém. Já a segunda hipótese é de loucos. Aceito a utilidade destes rankings para profissionais do comércio electrónico (o Alexa é um sistema da Amazon, para apoiar a construção do programa de afiliados), mas no global, não podemos confiar nos dados, como a minha experiência demonstra. E, pelo que tenho visto, a distorção aumenta com as especificidades regionais (qual o nível de utilização da Alexa Toolbar ou semelhante pelos internautas portugueses? não se sabe…).

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GAFYD

Eu gostava de ter tempo para vos explicar como é que, na minha opinião, as Google Apps— o Google Office 2.0, como lhe chamam uns e outros—, principalmente na sua versão GAFYD (Google Apps For Your Domain), podem revolucionar algumas organizações e alavancar definitivamente processos de colaboração on-line no seio de empresas, escolas, grupos e associações cívicas, famílias… mas como me enganei nas configurações do servidor durante o meu processo de “Googlificação”, fiquei sem correio durante um dia e isso atrasou tudo.

Fica prometido para breve.