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Mais que multilingual, um artigo universal

Expressão Matemática, exemplo de aplicação do mimetex

Já há muito tempo que, por razões familiares e profissionais, procuro soluções estáveis para escrever online numa das línguas mais universais de todas: a matemática.

Não é fácil, por mais voltas que se dê, porque o funcionamento de scripts como o mimetex (foi através dele que produzi esta expressão) ou de mecanismos que necessitem do próprio Latex nos servidores, normalmente, não se conseguem pôr a funcionar num servidor “standard”. É sempre preciso instalar mais qualquer coisa ou pedir ao administrador de sistema que faça mais esta ou aquela alteração aos ficheiros de configuração…

Eu não perco a esperança, mas cansa-me…

Alguém tem ajudas a dar?

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TinyMCE Advanced

Depois de me deparar com uma óptima dica para ampliar as possibilidades do editor do WordPress, fui só confirmar se o meu comentário não estava já desactualizado. E estava: cá estou eu a usar o TinyMCE Advanced, que acrescenta 12 plugins ao editor padrão e permite, entre outras coisas, edição em “full screen”, utilização dos estilos CSS definidos no nosso tema a partir duma lista dropdown, criação e edição de tabelas… o tal super-editor que queria.

Olhem só para estas opções:

 

Extended Toolbar, TinyMCE Advanced

Agora, volto às multilínguas e prometo uma surpresa.

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Próximo desafio: multilingual

Já fiz algumas experiências com artigos bilingues neste blog e já usei, com relativo sucesso, uma solução de portal bilingue construída com Joomla! e Joom!Fish.

Como estou numa de desafios e remodelações e porque o jLanguage, apesar de útil em pequenas coisas, levanta problemas complicados, por exemplo, nos feeds RSS (esta é para ti, Guilherme), vou agora deitar as mãos ao Gengo… desejem-me boa sorte.

Se tudo correr bem, volto em breve, com alguns artigos em inglês e português. Mais uma experiência que este blog, isoladamente, não exige nem justifica, mas que poderá ser bastante útil num futuro próximo.

I’ll just cross my fingers and hope for the best… ou coisa assim.

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Mudanças, upgrades e dores de cabeça

Tinha planeado já há algum tempo rever parte da base tecnológica deste blog. Menos pelo blog em si, mas porque o uso frequentemente como laboratório de testes de outras coisas que faço. Se o WordPress é, sem dúvida, uma das mais avançada plataformas de publicação on-line, não é menos verdade que as possibilidades de construir sobre ele soluções mais completas, agradáveis e eficazes são tentadoras e a promessa de ser tratado como um gatinho ajudou-me a apostar agora na exploração do sistema de templates que é o K2.

A única coisa que posso dizer é que provavelmente fiz a aposta na altura mais complicada: com o cruzamento entre as actualizações do WordPress e do K2 e com incompatibilidades entre os dois sistemas no que diz respeito à gestão das barras laterais e dos widgets, perdi imenso tempo para ter uma solução minimamente estável. Como devem ter reparado perdi algumas funções da barra lateral e ganhei outras (uma tag cloud e um fotoblog). O plano é conseguir pôr tudo em ordem e acabar com uma plataforma melhor do que a que tinha, mas como sou teimoso (e se calhar nabo), não quis ficar com uma localização brasileira do K2 (mas meu agradecimento ao Diogenes que me poupou imenso tempo) e passei uma parte da tarde de volta do poEdit a criar uma localização no “nosso” português.

Gostava de ter tempo para explicar os meandros desta operação e como é que ela me ajudará no futuro em projectos completamente diferentes, mas ficará para outro dia.

Quem tiver sugestões ou dúvidas, pode usar a caixa de comentários e, quando tudo voltar à normalidade, espero não ter perdido nenhuma funcionalidade vital…

Clique para descarregar pt_PT.mo.zip
Este ficheiro pt_PT.mo permite a localização para Português de Portugal do tema K2.
Basta descarregar, descomprimir e fazer o upload para a sua pasta nomedoseublog/wp-content/themes/K2/.
Se não tiver definido o Português como língua base do blog, tem que editar também o ficheiro ‘wp-config.php’.
Se precisar de pormenores, avise, através dos comentários.

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PrintScreen: um agregador português

Não há muitos agregadores de blogues portugueses que eu conheça e que valha a pena consultar.

Foi por isso com satisfação que encontrei o PrintScreen, através do blog do Pedro Aniceto que já me fez descobrir uma série de blogs interessantes. Destaco, por razões óbvias, o blog de Ivo Gomes, que passarei a seguir com atenção.

Vão lá ver se não encontram no PrintScreen (parte d’)aquilo de que andavam à procura:

O Projecto PrintScreen é um portal que agrega o que de melhor se escreve em Portugal, guardando e mostrando as últimas novidades, opiniões e comentários sobre a actualidade nas áreas de ciência, tecnologia, marketing, publicidade e informação.

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Zeldman’s mother has reasons to be proud

[jLanguage default=english][english][/english][portuguese][/portuguese][english]Jeffrey Zeldman greets his mother on the occasion of his reference on Business Week as a “cutting-edge designer” in 2007, mainly for his work as an accessibility guru and evangelist. I believe Mrs. Zeldman has every reason to be proud, since there are a lot of us that respect and acknowledge his son’s positive influence in the business and discipline of web design.

“Props” to Zeldman and to Business Week for understanding the vital importance of accessibility as a design issue.[/english][portuguese]Jeffrey Zeldman cumprimenta a mãe a propósito da referência que a Business Week lhe faz na peça sobre “cutting-edge designers” de 2007, principalmente por causa do trabalho que tem feito em prol da acessibilidade, quer como “guru”, quer como “promotor/evangelizador” (“evangelist” é um termo bastante usado neste contexto em inglês, mas traduzido para português parece adquirir outro sentido…). Acho que a S.ra Zeldman tem todas as razões para se sentir orgulhosa, já que muitos profissionais respeitam e reconhecem a influência positiva que o filho teve e tem tido sobre o negócio e a disciplina do web design.

É preciso dar crédito ao Zeldman mas também à Business Week por perceber a importância vital da acessibilidade como uma questão de design.[/portuguese]

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Acessibilidade alta nos sites portugueses? Importa-se de repetir?

Internet: cego conclui que acessibilidade a sites portugueses é alta
15.06.2007 – 23h34 Lusa, PUBLICO.PT

Um relatório sobre a acessibilidade na Internet em Portugal, elaborado por um cego, conclui que os 200 sites nacionais consultados no estudo têm um índice de acessibilidade considerado alto.

Dentro da categoria relativa à Administração Pública (e-gov), o relatório, inserido na iniciativa “Integra 21”, destaca que os sites das universidades ou politécnicos e dos actuais candidatos à Câmara Municipal de Lisboa “são os mais acessíveis” dentro desta área, tendo registado um índice de acessibilidade “muito alto”.

As restantes categorias e-gov analisadas (juntas de freguesia e serviços financeiros/outros serviços) têm um índice de acessibilidade considerado alto.

A iniciativa “Integra 21” partiu de uma empresa de tecnologias de informação nacional e pretendeu testar o grau de info-inclusão que existe para pessoas com necessidades especiais na sociedade portuguesa, através da avaliação dos níveis de acessibilidade de 200 sítios públicos e privados na Internet.

Fernando Santos foi quem realizou a experiência, tentando fazer a vida diária através da Internet, ao aceder aos sites portugueses a testar.

Fernando Santos falou online com Cavaco Silva

A iniciativa contou com o apoio do Presidente da República, tendo Aníbal Cavaco Silva mantido, ontem, uma conversa online com Fernando Santos, destinada a chamar a atenção para a importância das novas tecnologias da informação para os invisuais e a necessidade de combater a exclusão.

Durante o tempo que durou a iniciativa, foram analisados 200 sites, dos quais 129 da Administração Pública, 55 lojas electrónicas e 16 empresas, tendo o estudo concluído que “o nível de acessibilidde geral de todos os sítios analisados é alto”.

Na análise efectuada às lojas electrónicas, houve várias tentativas para efectuar transacções em 38 sites e destes em apenas quatro o objectivo não foi conseguido – a taxa de sucesso foi de 64 por cento.

Quanto aos sites das 16 empresas portuguesas, o mesmo relatório conclui que a sua acessibilidade também é considerada alta.

Fernando Santos aponta os quatro grandes problemas na consulta online

Aquando da participação nesta iniciativa, Fernando Santos disse esperar que a “experiência pudesse influenciar a forma como os sites são construídos” em Portugal.

Este invisual português, que trabalha na área da informática e está habituado a lidar com a Internet, lembrou, na altura, que a acessibilidade de um site não pode ser medida através da sua elaboração gráfica.

Fernando Santos explicou ainda que as pessoas cegas ou com baixa visão enfrentam, sobretudo, quatro grandes inimigos na consulta online: as imagens não legendadas, os menus que não permitem a utilização de teclado, alguns tipos de apresentações e a inexistência de informação estruturada.

Eu acho importantes todas as iniciativas que alertem para a necessidade de se pensar a questão da acessibilidade on-line como uma questão básica de cidadania e inclusão, mas será que a propaganda, para ter visibilidade e impacto, tem sempre que ser positiva e gentil?

É que se aceitarmos estes resultados obtidos neste estudo (muito sui generis), poderemos ter que concluir que a acessibilidade da net para invisuais em Portugal é maior do que a acessibilidade para utilizadores de browsers e/ou sistemas operativos não dominantes…

Sejamos claros: os níveis de acessibilidade dependem, obviamente, da capacidade real dos utilizadores interagirem com a informação e acederem aos serviços, mas isso está ligado à forma como os standards são implementados nos sites e à qualidade da programação e estruturação. Coisas que, em Portugal, a julgar pelo número de sites “optimizados para IE 5+” ou com “resolução recomendada: 1024×768”, ainda estão muito longe do topo da pilha de prioridades de web designers e programadores activos.

A forma de pensar e testar questões de acessibilidade on-line está bem explicada aqui, mas parece-me que nada disto esteve em causa na elaboração do estudo noticiado pelo Público: parece mesmo que o que foi testado foi a experiência e engenho do informático invisual que, tendo passado no teste a que se submeteu, deixou que os louros fossem cair a mãos alheias.

Só espero que isto seja o início de novas iniciativas, umas viradas para a comunidade de programadores e designers sobre a necessidade de utilizar standards e testar intensivamente e de forma diversificada todos os sites realizados, outras para os invisuais sem experiência na utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação, para que possam usufruir de algumas das técnicas usadas por este informático para poder aceder de forma tão completa a tantos sites.

Só não deixem espalhar demasiado esta ideia de que a net portuguesa se pauta por níveis altos de acessibilidade… parece uma brincadeira de mau gosto.

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Recomendação de leitura

Não tenho este hábito, mas, talvez por andar demasiado “sensível” a determinadas questões, dou por mim a querer aconselhar a leitura deste artigo a toda a gente que se interessa pela forma como a Web funciona.
Um excerto talvez deixe as coisas mais claras:

The problem I’m describing is a lack of respect for web design as a profession, primarily caused by ignorance. My proposed solution is to educate, by demonstrating that the value you add to the design process comes from using human judgment and experience—in a way that can’t be replaced by streamlined or automated processes.

But why could a robot never do your job? Because machines can’t generalize. An essential element of a web designer’s job is generalization: a human skill that neither computers nor simplistic processes can simulate. In this article I’m going to describe generalization using some examples, explain why it can’t be done by machines, and conclude that talking about it is a powerful way to demonstrate the value of web design.
But why could a robot never do your job? Because machines can’t generalize. An essential element of a web designer’s job is generalization: a human skill that neither computers nor simplistic processes can simulate. In this article I’m going to describe generalization using some examples, explain why it can’t be done by machines, and conclude that talking about it is a powerful way to demonstrate the value of web design.

Jonathan Kahn, in You Are Not A Robot (A List Apart #239)

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HTML e-mail: what’s up?

[jLanguage default=portuguese][portuguese][/portuguese][english][/english][portuguese]Li com o habitual interesse este recente post do Jeffrey Zeldman sobre a composição de mensagens de e-mail com recurso a HTML e CSS. Apesar de partilhar com ele um certo ódio pela esmagadora maioria das mensagens de e-mail formatadas e preferir a eficácia do texto simples, a verdade é que, experiências como a newsletter do Visões Úteis, me fazem acreditar que é possível um compromisso razoável entre simplicidade e impacto gráfico e que com algum cuidado, pondo todas as imagens com links absolutos e alt tags relevantes, sem forçar o download e criando uma versão alternativa em texto simples que permita uma degradação controlada… com esses pequenos grandes cuidados para os quais é fundamental um trabalho de design real e ponderado pode-se criar um objecto de comunicação mais eficaz do que o simples e-mail de texto.
Ou seja, apesar de partilhar com o Zeldman a sua antipatia pelo e-mail formatado em HTML, aceito a sua eficácia e, por isso, não posso concordar com a ideia de que não é uma plataforma para design. Pelo contrário: por isso mesmo, exige dos designers uma maior atenção e cuidado. Outros dos comentários feitos ao post do Zeldman vão nesse sentido, mas uma parte da discussão, sobre técnicas de spam e as relações com o marketing por e-mail baralham um bocado.

O que mais me intrigou no post foi não perceber porque é que alguém que batalha pelos standards e pela correcção do código como ferramentas fundamentais no webdesign, enquanto disciplina do design de comunicação que não deve e não pode ser menorizada, e que, por isso mesmo, nos mostra tantas e tantas vezes como podemos criar e usar código mais eficaz e, muitas vezes, como podemos lidar com as fraquezas e debilidades de algumas ferramentas e suportes, se vira de repente contra uma ferramenta e suporte, “varrendo-a” do horizonte (ou para debaixo da mesa?) e declarando a sua “intocabilidade”… fiquei intrigado e fui lendo os comentários, sempre intrigado e, de repente, seguindo uma das ligações do post original, acho que percebi: com as alterações que a Microsoft faz à forma como o Outlook lê o HTML e considerando a quota de mercado do cliente de e-mail da Microsoft, qualquer webdesigner sério e empenhado (e com trabalho para fazer) leva as mãos à cabeça e dispara um “porra que é demais!”

E lendo as “verdadeiras” razões da Microsoft, só me sai um suspiro e uma incrível vontade de concordar com a totalidade das afirmações do Zeldman, que até há pouco tempo me pareciam radicais.[/portuguese][english]I’ve just read, with the usual interest this recent post by Jeffrey Zeldman about composing e-mail messages using HTML and CSS. Although I share with him a certain amount of hate towards most of the “rich formatted” e-mail and I prefer the lean efficiency of simple text, the truth is that, experiences such as the one I have with Visões Úteis’ newsletters, make me believe that it is possible to find a balance between simplicity and graphical impact and that, with a certain amount of care, such as putting all images as absolute links with relevant alt tags and no need for download, and having an alternative simple text version allowing for graceful degradation… those small great cares to which a “real” and thoughtful design process is required allow you to have a communication object more effective than a simple text e-mail.
I mean, I share with Zeldman his dislike for HTML formatted e-mail, but I can’t deny its efficiency, so, I cannot agree with the notion that e-mail is not a platform for design. On the contrary: that same reasoning demands from designers a greater care and attention. Some other comments on Zeldman’s post point on this same direction, but a great part of the argument gets lost in spam techniques and e-mail marketing disputes.

What puzzled me the most about this post was how someone who fights over standards and clean code as fundamental tools for the practice of webdesign, perceived as a discipline of communication design that can’t and shouldn’t be overlooked, and in the process shows us so many ways to use and create leaner and cleaner code and, often, how to deal with the shortcomings of some of the tools and platforms, suddenly turns against one of those tools and platforms, sweeping it off the horizon (or under the table?), declaring its “untouchability”… I got more and more puzzled as I read through the comments, but then, I followed one of the post’s original links, and I think I got it: with the changes Microsoft is doing to the way Outlook reads HTML, and considering the market share their e-mail client has, any serious and committed (and busy) webdesigner, scratches his sore skull and shouts a sincere “f*ck! I can’t take it anymore!”

Reading Microsoft’s true reasons, all I can do is sigh and suddenly I feel like agreeing with all of Zeldman’s statements, those that I found extreme not that long ago.[/english]