Voltei de Évora cansado, como é habitual depois dum concerto da Fanfarra e trouxe alguns contactos, como de costume, para tentar dar uso e fazer crescer as redes sociais online em que me envolvi (MySpace, Virbº, Last.fm, hi5, etc…), especialmente nesta altura em que se prepara a nossa aparição num evento de tão larga escala como é o Festival de Paredes de Coura.
Como sempre, o processo de abrir e fechar sites para adicionar contactos, escrever pequenas notas acerca do que aconteceu e pôr avisos para o que vai acontecer, responder às várias solicitações e “parecer vivo” consome mais tempo do que deve e faz-me pensar que a interoperabilidade nas plataformas de social networking devia ser um desígnio base. Escrever num blog único, colocar as fotografias num álbum único e os vídeos na sua própria galeria, publicar um podcast uma única vez e BUM! (à la Steve Jobs) ter os conteúdos todos, automagicamente espalhados pelas várias redes, onde ferramentas de interacção mais específicas e lógicas de agregação mais selectivas me permitissem fazer a real “gestão” da(s) minha(s) rede(s) de contactos sociais… isso é que era vida!
Em vez disso, acrescentei à minha lista de redes sociais a avaliar (onde já só estava o Facebook), o Multiply, porque lá recebi mais um convite dum amigo real.
É ou não de emaranhar pelas paredes? Felizmente o calor que se faz sentir não dá para grandes irritações… 🙁
Ao fundo do túnel, o Jeffrey Zeldman alerta para esforços recentes na área da social network portability. A malta deste projecto fala mesmo de “social network fatigue“… sei bem o que isso é.
O que é que poderei fazer para ajudar? Desde que não seja estar em todas as redes a fazer lobbying para a adopção deste ou daquele standard… é que sou muito céptico acerca da adopção de qualquer standard ou prática decente por parte das plataformas com mais peso no negócio.