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Expirar

Saxofone

Alguém olha o horizonte e expira…

Uma resplandescente traqueia, misto metafísico de madeira e metal, preenche o espaço com a singela certeza de, nessa expiração, não haver nada mais que o som do reflexo do horizonte.

Nos olhos, o reflexo.

No espaço, o som.

Tão simples, como podem ser todas as coisas que escapam à nossa compreensão.

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