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Ainda a “Cidade dos Diários”

Perguntou o knuque, num comentário ao meu post sobre a Cidade dos Diários, “como se chama essa cidade dos diários?”.

Acho que a resposta tem direito a ser post próprio.

No site da Cidade dos Diários, pode-se ler que este é “um processo criativo que gira em torno da escrita autobiográfica” e a sinopse, adianta mais qualquer coisa:

“Estamos numa gare. Cruza-se o espaço a caminho de qualquer lado ou faz-se tempo num espaço de ninguém. Há um cadáver por reclamar. No balcão dos perdidos e achados amontam-se os restos de muitos dias. O homem que apresenta o tempo anda sempre de guarda-chuva e nunca mais chove. Alguém morre e alguém mata.
Estamos a meio de um inquérito. O culpado afinal não tem culpa, mas julga que sim. Já todos esqueceram as vidas que se perderam, menos a vítima que veio de longe. O Chefe quer saber o que se passa. A Luz masca pastilhas mas não consegue deixar de fumar.
Estamos num dia. O Sol está em actividade muito intensa. Caiu o record do mundo de salto em altura. Uma desgraça antiga de primeira página acaba em homicídio. Uma mulher tem medo de ficar só.”

Mas para descobrir a “verdadeira” Cidade dos Diários, basta ir às ligações e ver os arquivos onde tudo começou:

Pieve Santo Stefano, sede da Fondazione Archivio Diaristico Internazionale, foi um dos motores disto tudo. Foi visitada quando estávamos em Parma, a trabalhar no audiowalk.

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