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Todos por todos

aqui disse que não sou adepto incondicional de nenhum dos candidatos presidenciais. Felizmente, o candidato em que decidi votar não precisa— nem quer, suponho— adeptos incondicionais.
Francisco Louçã não quer ser aclamado por massas delirantes, nem quer ser inquestionável. E essa é uma das razões pelas quais votarei nele. E a razão profunda para a humanidade desta candidatura— é disso que se trata, afinal, o reconhecimento da nossa incompletude e a necessidade do confronto com o outro— é a convicção de que a única força capaz de mudar o país (e o mundo) é a força das pessoas, da iniciativa popular, do compromisso solidário e extremo de sermos “todos por todos”. Com toda a exigência, todo o rigor e toda a humanidade.

“Todos por todos” foi a expressão que Francisco Louçã usou no comício festa da Feira e foi o momento em que eu percebi que, além de votar, este é um momento de manifestar o meu compromisso para com esta “esquerda que acredita no povo que acredita em si mesmo”, como disse Miguel Portas.
Daí, além de “não lhes dar cavaco”, como tinha afirmado antes, dou mais este passo. Apesar de tudo, a minha “liberdade está a passar por aqui” e acredito profundamente que só se formos “todos por todos” é que poderemos tirar o tapete debaixo dos pés dos candidatos a presidentes cuja plataforma é o ataque à Constituição que terão que jurar defender.
Não é só ilógico ou surreal. É obsceno.

Não lhes dou cavaco! Voto Louçã!

Um comentário a “Todos por todos”

Viva.
Isto é um extra-comentário, apesar de também ter votado Louçã… Descobri o teu blog via MOEBIUS, para depois verificar Miles Davis, e Músico, Designer, etc…
Gostei do blog, colega, e acho interessante as afinidades…
Abraço
Rui Azul

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