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Sentido

Periodicamente dou por mim a pensar qual a razão de ter um blog. Que sentido fará?

Assumo claramente o carácter pessoal disto tudo, pelo que não espero razões dos eventuais leitores, mas a verdade é que há alturas em que as minhas visitas a estas páginas são apenas para “moderar comentários” que, quase sempre, são mensagens de spam que, por mais mecanismos de protecção que tente implementar, acabam por ter que ser “moderadas” à mão. 🙁
Fiz a actualização para a última versão do WordPress e activei finalmente o Akismet na secreta esperança de reduzir a quantidade de spam.

Sinto (vou sentindo) vontade de “bloggar” com mais frequência, mas não me sinto capaz de gerir o tempo para que seja possível. Sendo, como sou, um moço dado a impulsos, a verdade é que ora me deixo absorver nas possibilidades do Flickr e perco horas a georeferenciar as minhas fotografias (cada tolo com sua mania), ora fico a navegar pelas “redes” do MySpace, à procura de afinidades e curiosidades, respondendo a mensagens e trocando comentários…

A verdade é que tudo isto contribui para estilhaçar a minha “presença on-line” e fico meio perdido… desorientado.

Aqui, no blog, gostava de centralizar mais coisas: dar notícia dos concertos e performances, fazer balanços de algum trabalho, mostrar imagens e exemplos de experiências recentes… mas isto às vezes parece um bocadinho solitário. Acho que nunca tinha sentido isto desta forma até começar a usar o MySpace, mas a verdade é que por lá a interacção é mais evidente. (Parece-me) Claro que isso se deve ao facto de, por lá, eu
me apresentar como músico e, assim, reduzir o âmbito dessa interacção.
Mas a verdade é que, em menos de um mês de MySpace, tive mais reacções à minha música (incluindo convites para tocar e editar) do que em todas as edições do meu podcast, aqui. E, mesmo através do Flickr, já tive fotografias seleccionadas para um guia de Parma

Comparando, isto por aqui é pouco animado… a culpa é minha bem sei, mas, alguém tem sugestões? Alguém está por aí, sequer?

Desculpem lá estar para aqui a escarafunchar o umbigo à vossa frente.

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