[jLanguage default=”english”][english][/english][portuguese][/portuguese][english]I’ve visited New York once, seven years ago, and one of the best concerts I’ve attended there was at Tonic – sax player Roy Nathanson leading a variation of “The Jazz Passengers”. It’s not new, but it remains unbelievable how New York mistreats his artists.
Read on, and spread the word.
April 12th, 2007
For immediate release
Contact:
Norman Yamada: 646-244-1886 or 646-250-8361
Via email: bridge3@takeittothebridge.com
Responding to community outrage at the eviction of Tonic – a center of New York City’s new music cultural life on the Lower East Side for the last 9 years – an ad hoc committee of musicians, cultural activists, and supporters are convening to call for public political intervention.
When: 11:00 am this Saturday april 14th
Where: Tonic
Why: To ask for public political intervention to protect new music/indie/avant/jazz in New York City and to ask the city to provide a minimum 200 capacity, centrally located venue for experimental music.
What: from 11 am on, musicians and other performers will stage a musical protest against the planned closing of
Coming on the heels of the closing of CBGB’s, Sin-e, Fez, the Continental, and numerous other downtown venues, the closing of
This wave of club closings constitutes a market failure. If there is not immediate and sufficient public intervention, either in the form of limiting rents or supplying alternate space and funding – or both – New York City will lose an essential part of its heritage, culture, and economy.
In the words of Steven Bernstein, (leader of the band Sex Mob):
“My band plays some of the biggest festivals in Europe…Meanwhile there’s only one club I can play in New York and it’s about to close.” (New York Times)
According to Patricia Nicholson-Parker, organizer of the Vision Festival:
“We have come together to say we deserve a space and in essence, we have already paid for our space. Musicians contribute to the economy of this city every day with world class performances. In the case of
This press release is being issued by an ad hoc coalition of musicians and supporters of new/experimental jazz/indie music. We represent a racially and culturally diverse community united in our desire to preserve the cultural legacy and future viability of the progressive jazz, experimental rock, and new music historically based in the LES.
Saturday’s action will be the first of an ongoing series of actions towards this goal.
Further information and contacts are available at www.takeittothebridge.com.
The coalition is asking:
1. That the city council adopt a general principle similar to European cultural policy; that NYC’s new music and experimental jazz/indie musical culture is a unique asset, an essential part of the city’s history, economy, and identity, and not to be left entirely at the mercy of market forces.
2. That the city recognize the damage done to its cultural heritage and status as a ‘cultural capitol’ by the displacement of venues central to experimental music, and act now to protect those venues still left from displacement either by providing funding sufficient to allow them to withstand the explosion of commercial rents, or by legislation forcing landlords to restrict rents of culturally valuable venues, or both.
3. That New York City intervene to preserve 107 Norfolk street as an experimental music venue, or make available a comparably sized and centrally located space for that purpose.
BACKGROUND
Economic impact:
There has been little discussion of the economic impact of shutting down nightly new music venues in NYC. Beyond its own inherent value as art, new/experimental/ indie/jazz music also serves as crucial research and development for a much larger music industry- entertainment products, including music, are a major New York City export, and live entertainment in NYC is a major factor in restaurant, tourism, and hotel industries.
The reason people come here from all over the world to hear music, and hire ensembles from New York to tour all over the world, derives from the unique sound of the city’s music. This uniqueness derives in turn from the historic interaction between NYC’s mainstream and its avant garde and other indigenous scenes.
The proximity, the mutual artistic influence, the trading back and forth of players between mainstream and the avant garde is what has created the competitive advantage of NYC music- its world famous “edge.” The avant garde draws from a pool of excellent professionals also working in NYC pop, classical, and mainstream jazz and rock: these are enriched by the cultural ideas of its avant garde. This “edge” brings millions in local club and restaurant business, music and film production, and tourism to New York annually, in addition to creating employment for the thousands of NYC-based musicians who tour world markets on a yearly basis.
The Mostly Mozart festival is a wonderful experience for many New Yorkers. However it is neither an export nor the type of music representing New York City’s musical culture abroad. Europeans can travel to Salzburg or Vienna to hear Mozart. New York’s indigenous forms, however, are being presented every night of the year in cities throughout Europe, Asia and around the world. New music/experimental/indie/jazz has support abroad completely disproportionate with its profile in NYC, as even a brief visit to http://www.europejazz.net/, the European jazz network website will confirm. And tourists from abroad can and do travel to New York to hear this music in its local setting.
But all this depends on its having a local setting: including a viable new indie and experimental music nightly club scene. It is not only culturally barbarous, but also incredibly short-sighted economic policy that the internationally and critically recognized value of this music should be without an adequate, well-advertised, and easily accessible showcase in its place of birth: one funded well enough to be able to both nurture new talent and present established musicians.[/english][portuguese]Visitei Nova Iorque uma única vez, há sete anos atrás e um dos melhores concertos a que assisti na altura foi no Tonic – o saxofonista Roy Nathanson a liderar uma variação dos “The Jazz Passengers”. Não é nenhuma novidade, mas não deixa de ser espantoso como Nova Iorque maltrata os seus artistas.
Leiam e divulguem. Há quem acredite que a divulgação desta situação do lado de cá do Atlântico poderá ter algum impacto em decisões futuras.
12 de Abril de 2007
Para divulgação imediata
Contacto:
Norman Yamada: 646-244-1886 or 646-250-8361
Via email: bridge3@takeittothebridge.com
Reagindo à indignação da comunidade relativa à acção de despejo do Tonic – um centro da nova vida cultural e musical de Nova Iorque no Lower East Side, nos últimos 9 anos – um comité ad hoc de músicos, activistas culturais e apoiantes está a reunir esforços para apelar à intervenção dos poderes públicos locais.
Quando: 11h00, este sábado, 14 de Abril
Onde: no Tonic
Porquê: Para pedir a intervenção dos poderes públicos locais na protecção da música nova/independente/vanguarda/jazz na cidade de Nova Iorque e para pedir à cidade a existência de um espaço localizado no centro, com um mínimo de 200 lugares, dedicado à música experimental.
O Quê: A partir das 11 horas, músicos e outros performers organizarão um protesto musical contra o planeado encerramento do
O
A seguir ao encerramento do CBGB, do Sin-e, do Fez, do Continental, e tantos outros espaços na baixa, o encerramento do
Esta onda de encerramentos de clubes constitui um falhanço do mercado. Se não houver uma intervenção imediata e eficaz pos poderes públicos, seja pela limitação das rendas, seja pelo fornecimento de apoios e/ou espaços aletrnativos, a cidade de Nova Iorque perderá uma parte essencial do seu património, da sua cultura e economia.
O
Nas palavras de Steven Bernstein, (líder da banda Sex Mob):
“A minha banda toca em alguns dos maiores festivais na Europa… entretanto só há um clube onde posso tocar em Nova Iorque e está para fechar.” (New York Times)
Segundo Patricia Nicholson-Parker, organizadora do Vision Festival:
“Juntámo-nos para dizer que merecemos um espaço e que, na verdade, já pagámos pelo nosso espaço. os músicos contribuem para a economia desta cidade todos os dias, com performances de altíssimo nível. No caso do
Este comunicado de imprensa está a ser emitido por uma coligação ad hoce de músicos e apoiantes de música nova/jazz experimental/ independente. Representamos uma comunidade racial e culturalmente diversificada, unida no desejo de preservar o legado cultural e a viabilidade futura do jazz progressivo, rock experimental e a nova música, historicamente baseada no Lower East Side.
A acção de sábado será a primeira de uma série de acções com este objectivo.
Mais informações e contactos estão disponíveis em www.takeittothebridge.com.
A coligação pede:
1. Que a Câmara adopte um princípio geral semelhante à política cultural Europeia; que a nova música de Nova Iorque e a cultura de jazz experimental/música independente é um recurso único, uma parte essencial da história da cidade, da sua economia e identidade e que não deve ser deixada completamente à mercê das forças do mercado.
2. Que a cidade reconheça o prejuízo já causado ao seu património cultural e ao seu estatuto de ‘capital cultural’, pela deslocalização de espaços essenciais à música experimental e que actue agora para proteger os poucos espaços que ainda permanecem, ou financiando-os para que possam fazer frente à explosão das rendas comerciais e/ou legislando para impedir que os senhorios subam as rendas de espaços culturalmente valiosos.
3. Que a cidade de Nova iorque intervenha para preservar o nº 107 da Rua Norfolk como um espçao dedicado à música experimental ou que disponibilize para os mesmos fins, um local de dimensões similares e localização central.
INFORMÇÃO DE FUNDO
Impacto económico:
Houve pouca discussão acerca do impacto económico do encerramento de espaços nocturnos de nova música em Nova Iorque. Além do seu valor intrínseco como Arte, o jazz/nova músca/experimental/música independente serve também um papel crucial na pesquisa e desenvolvimento que alimenta uma indústria musical maior– bens de entretenimento, incluindo a música, são uma das principais exportações de Nova Iorque e o entretenimento ao vivo é um factor importante na indústria hoteleira, no turismo e na restauração.
A razão pela qual as pessoas vêm até Nova Iorque, de todo o mundo, para ouvir música e contratar grupos nova-iorquinos para tocar um pouco por todo o mundo, deve-se à sonoridade única da música da cidade. Essa identidade deve-se, por sua vez, à interação histórica entre o mainstream nova-iorquino e as suas vanguardas e outras cenas indígenas.
A proximidade, a influência artística mútua, os intercâmbios constantes de músicos entre o mainstream e as vanguardas, foram os factores que deram à música de Nova Iorque a sua vantagem competitiva– o “estar à frente”. A vanguarda usufrui dos excelente profissionais a trabalhar no Pop, na música clássica e no Jazz e Rock comerciais: estes são enriquecidos pelas ideias culturais da sua vanguarda. Este “estar à frente” traz milhões ao negócio dos clubes e restaurantes locais, à produção de música e filmes e ao turismo da cidade, todos os anos, além de criar emprego para os milhares de músicos nova-iorquinos que percorres os mercados mundiais, anualmente.
O festival Mostly Mozart é uma experiência óptima para muitos nova-iorquinos. No entanto, não é nada que se possa exportar, nem o tipo de música representa a cultura musica de Nova Iorque. Os europeus podem viajar até Salzburgo ou Viena para ouvir Mozart. Mas as formas musicais tipicamente nova-iorquinas são apresentadas todas as noites do ano em cidades por toda a Europa, Ásia e resto do mundo. A Nova música/experimental/independente/jazz tem um apoio no estrangeiro completamente desproporcionado comparado com o seu perfil na cidade de Nova Iorque, como uma simples visita a http://www.europejazz.net/, o site da rede Europeia de Jazz pode confirmar. E os turistas podem viajar até Nova Iorque (e fazem-no) para ouvir a sua música no seu ambiente local.
Mas tudo isto depende de existir um ambiente local: incluindo uma cena viável, de concertos de nova música independente e experimental, todas as noites. É não só uma barbaridade cultural, mas também uma falta de visão política e económica incrível, deixar que o valor crítico reconhecido internacionalmente a esta música não tenha uma divulgação adequada e não esteja acessível de forma adequada, no seu lugar de origem: um lugar com os fundos necessários para ser capaz de promover novos talentos e apresentar músicos estabelecidos.
tradução livre: João Martins[/portuguese]