É coisa que não me agrada particularmente. E chateia-me saber que foi isso que aconteceu de cada vez que fui com um saquinho depositar embalagens de medicamentos usados nas Farmácias. Pelos vistos, “as embalagens e medicamentos fora de uso recolhidos nas farmácias por todo o país estão a ser queimados em Lisboa, Porto e Madeira” pela ValorMed.
Ora, se é assim, quer dizer que mais nos valia fazermos em casa a triagem do papel, cartão, plástico e vidro, para evitar a incineração e mandar o resto dos medicamentos para o lixo indiferenciado o sistema de recolha da ValorMed*? E será que alguém me explica, então, o que raio faz a ValorMed?
* a correcção, induzida pelo comentário do “zé, amigo deste blog” é relevante
2 comentários a “Passar por parvo”
O que a Valor med faz é o que o sr disse.
Pergunto-lhe o que se devia fazer? reutilizar?
O sr. tem feito bem porque dessa forma pelo menos os medicamentos não contaminam o lixo que alguns animais comem .. animais esses que poderiam interferir na sua cadeia alimentar. entende agora?
Da notícia do Público: “a licença da Valormed obriga-a a reciclar até 31 de Dezembro de 2011 pelo menos 55 por cento dos resíduos de embalagem. Mas até hoje, nada vai para reciclagem.
De acordo com a licença, a Valormed deverá reciclar até 31 de Dezembro de 2011 entre 55 e 80 por cento dos resíduos recolhidos, mais especificamente pelo menos 60 por cento de vidro e papel, pelo menos 50 por cento de metais, 22,5 por cento de plásticos e 15 por cento de madeira.”
É óbvio que os medicamentos propriamente ditos estão melhor entregues a um circuito “seguro” de destruição, mas era suposto que tudo o resto pudesse ser reciclado, não era?