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jazz.pt | Escolas de Jazz em Aveiro

Para o próximo número da Jazz.pt preparei um artigo sobre a Escola Jazz ao Norte. Há um ano atrás, escrevi um artigo semelhante sobre 2 escolas de Aveiro com projectos pedagógicos ligados ao Jazz: Riff e Oficina de Música de Aveiro.
Depois da publicação da revista, publicarei aqui esse artigo sobre a Jazz ao Norte e, para já, deixo-vos com a transcrição dessas outras reportagens, que carecem de actualização, certamente, mas são um convite ao conhecimento destes projectos de escola.

Texto escrito por João Martins, a 28/03/2008.
Depois de revisto e editado por Rui Eduardo Paes, foi publicado no nº 18 da revista jazz.pt.
A publicação do texto neste blog tem como principal objectivo promover a revista: compre ou assine a jazz.pt.

Génese

Os músicos de Aveiro com idade para se lembrarem do carismático Fernando Valente, saxofonista, professor do Conservatório de Música e promotor de inúmeras iniciativas, assistiram e beneficiaram, com particular ênfase na década de 90, de um crescendo de actividade e duma diversificação da oferta pedagógica a vários títulos extraordinária: existiam no Conservatório uma Orquestra Ligeira / Big Band  e inúmeros agrupamentos com intensa actividade de concertos dirigidos e promovidos por ele; promoveram-se Master Classes e Workshops, nomeadamente na área do Jazz, com figuras como Carlos Martins, Carlos Barretto e Zé Eduardo a serem convidados para, dentro do Conservatório, promoverem o contacto dos alunos com outras linguagens e outras formas de fazer e de se relacionar com a música.
Os concertos promovidos em paralelo e a integração entre programações de espaços diversificados criavam dinâmicas difíceis de replicar e, em boa verdade, difíceis de gerir.

Em 1997, o terreno estava aparentemente preparado para que esta energia chegasse a diferentes contextos e é fundada a Oficina de Música de Aveiro, que se propunha oferecer novos percursos de formação, em lógicas abrangentes, relacionadas, complementares e capazes de envolver toda a comunidade.
O projecto inicial previa ofertas de formação flexíveis e capazes de envolver e entusiasmar pessoas de todas as idades, todas as formações, todos os gostos e todos os objectivos: cursos livres, preparação para acesso aos cursos dos conservatórios e cursos superiores, ensino de instrumentos e linguagens excluídas do arco do formalismo académico (do jazz ao folclore), sensibilização para a música para crianças e séniores, classes de conjunto capazes de cobrir o espectro das músicas audíveis.
Um pouco à imagem e semelhança do seu promotor, o projecto inicial da Oficina de Música de Aveiro era arrojado, arriscado e generoso. E megalómano, talvez.

Após a morte de Fernando Valente, em 1998, o projecto, ainda a dar os primeiros passos, foi definitivamente interrompido, repensado, redireccionado e redimensionado. Desse processo, resultam para a cidade de Aveiro duas estruturas com histórias próprias e com interpretações particulares da sua “herança”: a Escola de Música RIFF e a (nova) Oficina de Música de Aveiro.

Numa cidade e numa região com uma já “histórica” concentração de músicos, escolas, bandas, agremiações e sucedâneos, a implantação e o crescimento de novos projectos de ensino e promoção da música é “natural”, mesmo que, à “superfície” o panorama pareça, periodicamente, demasiado calmo.

No futuro próximo importa estarmos atentos, já que, as duas instituições prometem desenvolvimentos interessantes, mas, como sempre, o seu sucesso, depende do envolvimento do(s) público(s).

Escola de Música RIFF

Na Festa do Jazz do São Luiz, já na sua 6ª edição, a RIFF é a única escola do centro do país a participar regularmente com um combo na mostra de escolas de música. Este facto, retirado de qualquer contexto, vale o que vale, mas o espanto e a preocupação genuínas de José e Florbela Gonçalves quando comentam esta singularidade são muito significativos e ilustram bem a natureza do projecto RIFF: para quem dirige este projecto, a quantidade e diversidade de ofertas formativas de qualidade nesta área é uma necessidade e não um risco, porque o objectivo último é, como diz Óscar Graça, “aumentar a massa crítica”. Mais músicos, mais alunos, mais público, mais dinamismo, mais interesse por música(s) de qualidade… o enfoque na quantidade é rapidamente explicado pelo pianista e compositor de Aveiro, que teve, em 2005, uma passagem determinante pelo Berklee College of Music: “para podermos implementar um sistema modular que permita às pessoas que nos procuram construir o seu próprio percurso e, assim, encontrar a sua voz, precisamos de ter mais ofertas e mais segmentação, mas para isso precisamos de massa crítica”.
Uma afirmação que é tão válida para um projecto de escola como é para uma análise de dinâmicas de públicos ou programação de eventos.
Mas, voltando ao princípio, a RIFF é o quê? Uma escola de Jazz? Não exactamente. Mas resulta da junção de esforços entre músicos e professores que, em grande parte, é no Jazz que se sentem mais “em casa”. José e Florbela Gonçalves tinham a experiência acumulada de manterem uma escola de música em Anadia onde, desde 1988, o Jazz fazia parte dos currículos e os sócios da Activar eram conhecidos do público local como membros do Quadratura Jazz: Óscar Graça, João Neves e António Bastos.
Apesar dos protagonistas, o projecto não cedeu à tentação de se tentar especializar demasiado ou se afirmar como “escola de jazz”. A experiência e o percurso deste grupo de pessoas, com formação inicial na área da música erudita e um percurso traçado através de várias fronteiras estilísticas e o contacto com diversas realidades formativas e criativas, permite-lhes a afirmação genuína de que é (pode ser) possível uma formação musical de qualidade, isenta de preconceitos estilísticos: “as ferramentas base necessárias a qualquer músico são as mesmas, seja no contacto com o instrumento, seja nos conceitos teóricos”, esclarece José Gonçalves. Com essas ferramentas o músico pode escolher se quer explorar o repertório clássico, se quer tocar jazz ou se quer tocar rock, pop, folk… Por isso todos os alunos do Curso Riff têm aulas individuais de Instrumento e aulas colectivas de Harmonia e Combo e o percurso em termos de repertório é decidido em função das capacidades técnicas, da maturidade e do interesse de cada aluno.
Mas, se assim é, como se explica que, com essa liberdade, dos 5 combos em funcionamento, 3 se dediquem ao Jazz? Talvez seja pela mesma razão que Óscar Graça ainda se refere ao Curso Riff como “Curso de Jazz”, num lapso inofensivo: está criado um ciclo à volta da escola que torna mais visível o trabalho feito na área do Jazz (parte dos professores são músicos activos da cena Jazz do centro e norte do país, assim como alguns músicos por eles formados), pelo que uma parte significativa dos alunos procura a Riff com essa expectativa. E alguns vêm mesmo de fora da cidade e do concelho (até da Figueira da Foz), num claro sinal de que há algo de particular na oferta da Riff.
Independentemente das expectativas, a preocupação primordial da escola, a par da qualidade do ensino, é criar condições para que cada aluno construa o seu próprio percurso: tenha ele objectivos académicos como o ingresso na Licenciatura de Jazz na ESMAE ou noutras licenciaturas, ou no Conservatório, objectivos profissionais, como a criação duma banda, ou objectivos pessoais, como o incremento da sua cultura musical. E é com o mesmo orgulho que Florbela Gonçalves refere os resultados dos seus alunos nos exames de admissão ao Conservatório ou no acesso à ESMAE, de facto.

Para se adaptar às diferentes necessidades e objectivos dos alunos, a Riff, oferece actualmente 2 percursos: o Curso Livre e o Curso Riff, ao qual se acede com a demonstração do mínimo de formação no instrumento e em teoria. Neste momento, o número de alunos que frequenta o Curso RIFF é quase igual ao dos que frequentam o Curso Livre, mostrando uma certa apetência por um regime com objectivos mais rigorosos e um nível de exigência mais alto. Os instrumentos mais procurados são o piano e a guitarra, mas a oferta é vasta (11 instrumentos em funcionamento) e a sua diversidade depende quase exclusivamente da procura, tendo havido alterações ao longo do tempo.
Paralelamente a estes dois percursos, a RIFF oferece Iniciação Musical para crianças a partir dos 3 anos, com a possibilidade de se iniciar o ensino de um instrumento nesta fase, assim como um curso de Dança Criativa e um curso de Produção Áudio. Neste último caso, são optimizadas as sinergias com a Loja Activar, parceira da RIFF e representante de algumas marcas de áudio profissional, permitindo a oferta de condições de formação interessantes.

No futuro, a Riff quer poder oferecer níveis mais claros de especialização e quer poder estruturar uma oferta mais aprofundada: um ciclo inicial de 5 anos, e uma especialização posterior de 3 anos, num sistema modular, à semelhança da experiência que Óscar Graça teve em Berklee: “se eu for ingressar num combo cujo repertório é música africana, devo ter a possibilidade de estudar ritmos africanos… e se houver gente interessada em solfejo indiano, devíamos pode oferecer essa opção”. Sempre presente está a ideia de que o objectivo último da formação é a autonomia e o auto-conhecimento: “o ideal era que, no fim do percurso formativo, os alunos se sentissem capazes e confiantes para avançarem com o seu próprio projecto ou para decidirem aprofundar os seus estudos, mas não por acharem que tem que ser.”
Não se trata de desconfiança ou menorização da oferta de formação superior nesta área, já que parte dos professores da Riff passou ou está neste momento a frequentar a ESMAE e há vários alunos que usam a Riff como preparação para o ingresso, mas a afirmação de que, idealmente, esse ingresso deveria ser previamente informado por um objectivo de especialização consciente e não se assumir como um fim em si mesmo.

Claro que essa construção da “voz própria” é difícil, exige tempo, experimentação e partilha. E para aumentar essa partilha, voltamos ao problema inicial da “massa crítica”. Mas chegamos também à importância que tem para a escola o facto de possuírem, agora, um espaço informal e aberto: no rés-do-chão do edifício, bem no centro da cidade de Aveiro, a RIFF / ACTIVAR conseguiu abrir um pátio ao público, onde funciona um pequeno bar, se instalaram mais salas para combos e se montou um palco onde, periodicamente, os projectos dos alunos são apresentados e, às quintas-feiras à noite, se dinamizam Jam Sessions. O público vai-se apercebendo lentamente e, lentamente, vai introduzindo o bar da Riff nos seus hábitos e este novo contexto é fundamental para o desenvolvimento mais profundo do projecto da escola. Não só porque, através do contacto regular com um público externo, os alunos amadurecem musicalmente e se motivam, mas porque as relações entre eles se diversificam e solidificam. “É muito engraçado ver como os alunos tomam iniciativa de marcar ensaios fora dos horários e ficam excitados com a ideia de irem tocar no bar, para um público. Estão mais motivados”, explica Florbela Gonçalves. Óscar Graça concorda e acrescenta “muitas coisas que se passam num espaço informal como um bar não se conseguem reproduzir nos espaços formais das escolas, mesmo que seja uma sala de convívio. E essas coisas são importantes para estabelecer laços mais fortes entre os alunos e isso nota-se na música”.
Provavelmente, a afirmação da Riff como local de encontro duma comunidade alargada de músicos é um dos objectivos implícitos de todo o projecto e a sua concretização contém em si as sementes de todo um outro contexto.

O trabalho fora de portas, na apresentação de combos em diversos locais da cidade, em colaboração com entidades públicas e espaços comerciais, que teve o seu pico em 2006— quando os combos da Riff se apresentavam duas vezes por semana, durante meses, em centros comerciais da cidade— ou na organização de workshops “descentralizados”, junto de bandas filarmónicas, por exemplo, é também muito importante para a construção duma dinâmica diferente na relação do(s) público(s) com o Jazz, mas a possibilidade de se concentrar um público específico num local e ambiente favorável à partilha e intercâmbio tem um outro valor, actuando directamente sobre as condições de criação. O tempo dirá qual o efeito real da abertura da escola à cidade. Saiba a cidade aproveitar.

RIFF | FICHA TÉCNICA

  • Direcção Pedagógica: Florbela Gonçalves e Óscar Graça
  • Alunos: 111
    Curso Riff – 33 / Curso Livre – 36 / Produção Áudio – 12 / Iniciação Musical – 24 / Dança – 6
  • Professores: 17:
    Óscar Graça (Piano, Harmonia), Florbela Gonçalves (Flauta Transversal, Formação Musical), João Neves (Guitarra Clássica, Guitarra Eléctrica, Produção), João Martins (Saxofone), Leandro Leonet (Bateria), Carl Minnemann (Contrabaixo, Baixo, Combo), Kiko – Francisco Pereira (Canto e Técnicas Vocais), João Silva (Guitarra Clássica), Sérgio Mady (Iniciação Musical e Formação Musical), Inês Lamela (Piano), Ana Pessoa (Piano), Elisabete Leal (Violino), Zé Martinho (Guitarra Eléctrica), Miguel Matias (Violoncelo), Anabela Tavares (Ballet, Dança Criativa), Hugo Leite (Produção, DJ), José Gonçalves (Produção)

Cursos:

  • Curso Riff – Instrumento, Harmonia, Combo
  • Curso Livre – Instrumento, Formação Musical, Combo (opcional)
  • Iniciação Musical (crianças dos 3 aos 9 anos, instrumento opcional)
  • Produção Áudio
  • Dança Criativa

Instrumentos (lista de 2007/08):
Piano, Guitarra Clássica, Guitarra Eléctrica, Baixo, Contrabaixo, Flauta Transversal, Bateria, Saxofone, Canto, Violino, Viola d’Arco

Contactos:

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Oficina de Música de Aveiro

Em Janeiro de 2008, a Oficina de Música de Aveiro iniciou um novo ciclo e, em novas instalações, com mais e melhor espaço e melhor localização, iniciou uma estratégia de expansão das actividades que procura dar resposta às solicitações de todos aqueles que a procuram.
O projecto procura, nas palavras de Zétó Rodrigues, “encontrar um equilíbrio entre uma vertente mais rigorosa, exigente e de qualidade, necessária para quem está a pensar prosseguir estudos ou profissionalizar-se e uma vertente mais lúdica de quem procura um contacto com a música mais descomprometido” e assume uma forte costela “pop-rock”, condicionada, quase exclusivamente, pela procura da maior fatia dos alunos da escola: jovens adolescentes urbanos que encontram na Oficina de Música o ambiente propício não só para aprenderem a tocar um instrumento, como para iniciarem as primeiras incursões musicais em conjunto: “criámos condições para que muitos grupos que começam aqui, nas aulas de combo, se transformem em bandas que entram no circuito e, agora, temos até condições para gravar as primeiras demos e damos-lhes todo o apoio”.
O ênfase dado à formação de conjuntos traduz-se no funcionamento, neste momento, de 13 combos, dos quais, 1 se dedica ao Jazz, 1 à música portuguesa e os restantes ao pop-rock.
Mas a desproporção numérica não traduz exactamente um “desinvestimento” ou um “afastamento” da Oficina de Música de Aveiro do Jazz: a colaboração com a cantora Jacinta, de Aveiro, e com o pianista Pedro Costa, do Porto, permite a manutenção das variantes Piano Jazz e Canto Jazz (esta suspensa temporariamente, fruto da intensa actividade de Jacinta) e da disciplina Harmonia e Improvisação e Treino Auditivo. E o “crescimento das solicitações de formação em Jazz” é uma das razões para, já em Abril, se iniciar uma experiência piloto em que a equipa responsável pelo Curso de Jazz da Oficina d’Artes, do Orfeão de Santa Maria da Feira, liderada por Pedro Costa, irá lançar um curso com a mesma estrutura de 3 anos e com 5 instrumentos (piano, guitarra, saxofone, contrabaixo, bateria) na O.M.A.
O teste começará na passagem por Aveiro do Festival inJazz, durante o qual será organizado um workshop com Zé Eduardo. Posteriormente o quinteto dirigido por Pedro Costa iniciará funções em formato piloto para o início dum curso que se assume como “preparação para o ingresso no curso de Jazz da ESMAE”, adaptando a fórmula do Curso de Jazz da Oficina d’Artes: “em equipa que ganha não se mexe”, justifica Zétó Rodrigues, numa postura modesta e pragmática.
Para já, num universo de 170 alunos, cerca de 20, têm mostrado interesse na linguagem jazzística e frequentam as aulas de Harmonia e Improvisação, mas a nova localização, junto à estação da CP, e uma cada vez maior visibilidade da escola permitirá “atrair alunos para quem é mais cómodo vir a Aveiro do que ir ao Porto, para ter aulas de Jazz (…) e atrair público universitário que usa muito o transporte ferroviário”.
Com simplicidade e uma visão orientada para o sucesso da empresa, Zétó Rodrigues dá-nos alguns bons sinais: a procura de formação em Jazz está a aumentar, a sua visibilidade aumenta também, o que significa um real aumento do número de pessoas interessadas no fenómeno e, a prazo, um saudável aumento da exigência dos públicos e dos músicos.
E é mais um sinal do impacto que a licenciatura em Jazz da ESMAE pode ter sobre o tecido formativo do país.

De resto, as condições das novas instalações da O.M.A., associada às ligações estabelecidas com várias estruturas da cidade (a O.M.A. colaborou e organizou eventos no Mercado Negro, no Teatro Aveirense, no IPAM e na Casa Municipal da Juventude) permitirão aos futuros alunos do Curso de Jazz ter mais facilidade na apresentação e divulgação do seu trabalho e o contacto com o público será um dos mais importantes factores de crescimento e aprendizagem.

Um outro trabalho cujos frutos poderão vir a ser colhidos num futuro mais ou menos próximo na área da música criativa, é o trabalho desenvolvido nas Oficinas Criativas orientadas por BitOcas (d’Orfeu). Nestes espaços de liberdade, o multi-instrumentista de Águeda desenvolve com grupos de crianças vários Jogos de Improvisação, onde a produção e manipulação de som, palavras, ideias e histórias se faz de forma colaborativa, explorando estratégias de composição instantânea e improvisação. Sendo muito eficazes na expressão e no desenvolvimento das crianças, este trabalho, generalizado, cruzado e usado de forma complementar pode funcionar como catalisador de outras experiências.
A cobertura inter-geracional, de resto, é um dos aspectos mais interessantes e mais originais do projecto da Oficina de Música de Aveiro, conservando a abrangência da oferta a partir da Música para Bébés e sem limite de idade e mantendo no elenco de instrumentos opções como o cavaquinho e a guitarra portuguesa, permitindo, teoricamente, a construção de pontes entre estilos e tempos.

Oficina de Música de Aveiro | FICHA TÉCNICA

  • Direcção: Zétó Rodrigues, Marisa Rodrigues, Luís Ribeiro
  • Direcção Pedagógica (Jazz): Pedro Costa
  • Alunos: 170
  • Professores: 22
    BitOcas (Oficinas Criativas), Fernando Tavares (Bateria e percussão), Fernando Oliveira (Bateria e percussão), Ana Salgueiro (Teatro), Vera Alemão (Violino e Formação Musical), Rui Paiva (Guitarra Clássica), Vitor Génio (Som e Luz), Juliana Brod (Yoga), Ana Cristina Freire (Guitarra clássica, oficinas instrumentais e formação musical), Bruno Gomes (Multimédia e Sonoplastia), Eugénio Graça (Saxofone), Joaquim Pavão (Guitarra clássica), Marisa Rodrigues (Piano), Pedro Figueira (Canto e técnica vocal), Pedro Pinto (Guitarra portuguesa), Rafael Campanile (Baixo eléctrico, Guitarra pop rock e classes de conjunto – formação de bandas), Reinaldo Costa (Guitarra eléctrica Classes de conjunto), Zétó Rodrigues (Guitarra acústica – pop), Joana Lopes (Formação musical), Pedro Costa (Piano Jazz, Harmonia e improvisação,Treino Auditivo e Combos Jazz), Fernando Nazaré (Música para Bebés e Oficinas instrumentais), Jacinta Ramos (Canto Jazz).
  • Professores do Curso de Jazz (a iniciar em Abril 2008):
    Piano Jazz – Pedro Costa
    Canto Jazz – Jacinta Ramos
    Guitarra – Carlos Mendes
    Contrabaixo e Baixo Eléctrico – Alberto Jorge
    Bateria – Guilherme Piedade
    Combo – Alberto Jorge, Carlos Mendes
    Formação Auditiva – Carlos Mendes
    Harmonia – Carlos Mendes
    Improvisação – Alberto Jorge

Cursos / Actividades:

  • Curso O.M.A. – Instrumento, Formação Musical ou Harmonia e Improvisação, Treino Auditivo e Combo
  • Curso Livre – Instrumento, Formação Musical ou Harmonia e Improvisação, Combo (opcional)
  • Curso Canto Jazz (suspenso) – Instrumento, Harmonia e Improvisação, Treino Auditivo, Combo
  • Curso Jazz (início do período experimental em Abril 2008) – Instrumento, Harmonia, Improvisação, Formação Auditiva, Combo
  • Oficinas Instrumentais (crianças dos 3 aos 10 anos)
  • Música para Bebés
  • Yoga, Expressão Dramática, etc.

Contactos:

Texto escrito por João Martins, a 28/03/2008.
Depois de revisto e editado por Rui Eduardo Paes, foi publicado no nº 18 da revista jazz.pt.
A publicação do texto neste blog tem como principal objectivo promover a revista: compre ou assine a jazz.pt.

Um ano passou desde a escrita e publicação destes textos e é garantido que alguma informação estará desactualizada. Infelizmente, não mantenho um contacto tão regular com estas instituições como gostaria, pelo que não posso actualizar por minha iniciativa a informação. Mas talvez este seja um bom motivo para irmos todos visitar as escolas de que estamos próximos. E quem quiser e puder dar novidades acerca destes projectos é aqui muito bem-vindo.

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