Categorias
arte concertos música porto

Solo para olhos bem fechados

Sem percebermos bem como, habituámo-nos a viver no escuro. Uns apenas a sobreviver, outros a prosperar. Mas todos no escuro.
E a verdade é que, neste escuro pesado que cai sobre nós, ainda que sintamos os sinais da existência dos outros, dificilmente nos podemos de facto reconhecer. E no mais brilhante dos dias, saídos da caverna, havemos de olhar uns para os outros e perguntar “quem és? o que fazes? o que fazias ali, no escuro?”. E nem todos seremos capazes de responder.

Foi hoje, no Passos Manuel, em noite de Tell.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.