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A trama está montada

Estreia hoje, n’A Moagem, no Fundão, o projecto trama³. Já não há muito mais a dizer. Estamos à vossa espera.

trama³, trama ao cubo

trama³, trama ao cubo (vista do concerto)

trama³

um projecto de João Martins, com Gustavo Costa e Henrique Fernandes

+ info: http://joaomartins.entropiadesign.org/2010/06/08/trama-3-trama-ao-cubo/
podcast: http://joaomartins.entropiadesign.org/2010/06/23/trama%c2%b3-uma-amostra/

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trama³ | uma amostra

trama³, trama ao cubo

Com a aproximação da estreia do projecto trama³ (dia 26 de Junho no Fundão e apresentação no dia 2 de Julho em Aveiro), haverá quem se interrogue sobre o que verdadeiramente interessa: a que soa este novo instrumento.

Pode soar a muita coisas e esta gravação que partilho é um exemplo. É a primeira improvisação que gravámos durante o processo de construção e creio que é um bom cartão de visita para o projecto. Adequado, pelo menos.

trama³

um projecto de João Martins, com Gustavo Costa e Henrique Fernandes

Neste projecto, um tear artesanal transforma-se num hiper-instrumento musical, com diversos registos tímbricos em configurações interligadas que permitem aos 3 músicos abordá-lo ora como um instrumento único, ora como um ensemble quase orquestral. Sobre a estrutura do tear, em intervenções que procuram compreender o seu funcionamento primário, enquanto exploram um vasto conjunto de possibilidades sónicas— sugeridas, na sua maior parte, pela observação de teares nos seus contextos originais—, fixam-se cordas, molas, caixas e vários objectos comuns, distribuindo pelas várias “faces visitáveis” da máquina, modos de produção de som interligados.

E, do mesmo modo que a concepção e construção do próprio instrumento procura compreender e valorizar os aspectos funcionais pré-existentes, a concepção global do projecto procura estabelecer pontes tangíveis entre os modos e os conteúdos da nova produção musical e as técnicas artesanais, as pessoas e os locais que compõem a memória do objecto. Gestos da tecelagem e das actividades relacionadas são recuperados como gestos de produção sonora no novo instrumento; recolhas de sons quer dos teares, quer das paisagens sonoras em que os descobrimos integram, como texturas e como motivos, o reportório concebido.
Estes teares— os seus “corpos”, o seu universo e identidade particular— são por isso, física e conceptualmente, o material de base para mais dois músicos— cúmplices de longa data—, artesãos, inventores e construtores de instrumentos que interpretam com as suas próprias ferramentas o desafio original.
Uma intrincada teia que cruza Música e Arte Sonora, aborda várias definições possíveis de instrumento musical e estende uma ponte audível, atenta e crítica entre práticas artísticas e práticas artesanais, enquanto reconhece o valor primordial das paisagens naturais e humanas genuínas.

Uma encomenda do Município do Fundão
Co-produção: Câmara Municipal do FundãoA Moagem – Cidade do Engenho e das Artes / Granular Associação
Produção executiva e acolhimento: A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes

História do Projecto

Em 2005, como parte do processo de concepção dum espectáculo de teatro, concebi e construí um instrumento musical reutilizando a estrutura dum tear manual de mesa, que tinha utilizado em trabalhos oficinais como aluno do ensino secundário. O instrumento, a que chamei Contratear– a partir do nome da peça, “O Contrabaixo” (Visões Úteis, 2005)-, foi usado posteriormente em vários concertos e performances e passou a integrar o meu instrumentário regular. Em 2009, A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, propõe à Granular o desenvolvimento dum projecto musical centrado nos esforços de dinamização da actividade artesanal de grupos de tecedeiras nas Aldeias do Xisto e a Granular contacta-me, por causa do Contratear. E, assim, em Maio de 2009, estive em residência artística nas Aldeias do Xisto (Janeiro de Cima e Bogas do Meio), tendo como objectivo de curto prazo a concepção duma performance a apresentar na LX Factory, em Junho de 2009 e, como objectivo final a concepção e construção dum novo instrumento musical construído a partir dum tear. Essa primeira fase, a solo, mudou consideravelmente a minha relação com o Contratear, não tanto pela performance que realizei na Arthobler / Ler Devagar (LX Factory), mas pela imersão no universo dos teares artesanais e pela descoberta de imensos pontos de contacto entre os objectos da tecelagem e diversos instrumentos musicais, mas também entre os processos de concepção e registo dos padrões em uso nas práticas artesanais e técnicas de composição e escrita musical. A compreensão, também nessa altura, do carácter primordial do tear, enquanto máquina-ferramenta universal e a reflexão sobre o seu desenvolvimento mecânico e técnico, especialmente a partir da Revolução Industrial, e sobre o significado que a manutenção das práticas artesanais tem, face a esse desenvolvimento, influenciaram de forma decisiva, ainda que menos visível, a orientação conceptual do projecto para o qual, desde o início, contava com a colaboração do Gustavo Costa e do Henrique Fernandes, parceiros em variadíssimos projectos e, eles próprios, inventores e construtores de instrumentos. A estratégia usada na performance a solo de 2009, recorrendo a uma base audiovisual construída pela selecção, edição e manipulação de recolhas áudio e vídeo feitas durante a residência provou a sua eficácia quer como mecanismo de referenciação, quer como partitura estrutural e com base nessa primeira experiência, a segunda fase do projecto avançou para a concepção e construção dum novo instrumento sobre a estrutura pré-existente dum daqueles teares. Nesta segunda fase, trabalhámos já em conjunto, no Fundão, procurando transferir todas estas preocupações para o próprio processo de construção, a que acrescia a vontade e necessidade de diversificar os modos de produção de som, por forma a aproveitar ao máximo a área disponível na estrutura e alcançar o objectivo de, em vez de sobrepôr vários pequenos instrumentos à estrutura, usá-la como base dum instrumento único, polivalente, com o máximo de módulos interligados. A interpretação do desafio original, concretizou-se e expandiu-se no encontro das 3 personalidades e experiências específicas e com o contributo crítico de quem acompanhou este processo e, especialmente, de Albrecht Loops. Além da concepção e construção deste novo instrumento, realizámos novas recolhas sonoras e testámos novas formas de utilização e manipulação e desenvolvemos estratégias composicionais baseadas em regras simples e padrões que referenciam, de alguma forma, o universo das práticas artesanais e estudámos e estruturámos vários modos performativos. Um processo desta natureza evolui constantemente e não tem um fim natural; apenas
pontos de paragem e reflexão que sugerem novos desenvolvimentos. O ponto onde nos encontramos é particularmente rico: não só possuímos um instrumento poderoso e flexível, como dominamos formas performativas coerentes e consequentes. A documentação e enquadramento da globalidade do projecto permitirão uma leitura mais completa e rica do objecto em si mesmo, mas as suas actuais possibilidades performativas são inegáveis.

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trama³, trama ao cubo

trama³, trama ao cubo

trama³

um projecto de João Martins, com Gustavo Costa e Henrique Fernandes

Neste projecto, um tear artesanal transforma-se num hiper-instrumento musical, com diversos registos tímbricos em configurações interligadas que permitem aos 3 músicos abordá-lo ora como um instrumento único, ora como um ensemble quase orquestral. Sobre a estrutura do tear, em intervenções que procuram compreender o seu funcionamento primário, enquanto exploram um vasto conjunto de possibilidades sónicas— sugeridas, na sua maior parte, pela observação de teares nos seus contextos originais—, fixam-se cordas, molas, caixas e vários objectos comuns, distribuindo pelas várias “faces visitáveis” da máquina, modos de produção de som interligados.

E, do mesmo modo que a concepção e construção do próprio instrumento procura compreender e valorizar os aspectos funcionais pré-existentes, a concepção global do projecto procura estabelecer pontes tangíveis entre os modos e os conteúdos da nova produção musical e as técnicas artesanais, as pessoas e os locais que compõem a memória do objecto. Gestos da tecelagem e das actividades relacionadas são recuperados como gestos de produção sonora no novo instrumento; recolhas de sons quer dos teares, quer das paisagens sonoras em que os descobrimos integram, como texturas e como motivos, o reportório concebido.
Estes teares— os seus “corpos”, o seu universo e identidade particular— são por isso, física e conceptualmente, o material de base para mais dois músicos— cúmplices de longa data—, artesãos, inventores e construtores de instrumentos que interpretam com as suas próprias ferramentas o desafio original.
Uma intrincada teia que cruza Música e Arte Sonora, aborda várias definições possíveis de instrumento musical e estende uma ponte audível, atenta e crítica entre práticas artísticas e práticas artesanais, enquanto reconhece o valor primordial das paisagens naturais e humanas genuínas.

Uma encomenda do Município do Fundão
Co-produção: Câmara Municipal do FundãoA Moagem – Cidade do Engenho e das Artes / Granular Associação
Produção executiva e acolhimento: A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes

História do Projecto

Em 2005, como parte do processo de concepção dum espectáculo de teatro, concebi e construí um instrumento musical reutilizando a estrutura dum tear manual de mesa, que tinha utilizado em trabalhos oficinais como aluno do ensino secundário. O instrumento, a que chamei Contratear– a partir do nome da peça, “O Contrabaixo” (Visões Úteis, 2005)-, foi usado posteriormente em vários concertos e performances e passou a integrar o meu instrumentário regular. Em 2009, A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, propõe à Granular o desenvolvimento dum projecto musical centrado nos esforços de dinamização da actividade artesanal de grupos de tecedeiras nas Aldeias do Xisto e a Granular contacta-me, por causa do Contratear. E, assim, em Maio de 2009, estive em residência artística nas Aldeias do Xisto (Janeiro de Cima e Bogas do Meio), tendo como objectivo de curto prazo a concepção duma performance a apresentar na LX Factory, em Junho de 2009 e, como objectivo final a concepção e construção dum novo instrumento musical construído a partir dum tear. Essa primeira fase, a solo, mudou consideravelmente a minha relação com o Contratear, não tanto pela performance que realizei na Arthobler / Ler Devagar (LX Factory), mas pela imersão no universo dos teares artesanais e pela descoberta de imensos pontos de contacto entre os objectos da tecelagem e diversos instrumentos musicais, mas também entre os processos de concepção e registo dos padrões em uso nas práticas artesanais e técnicas de composição e escrita musical. A compreensão, também nessa altura, do carácter primordial do tear, enquanto máquina-ferramenta universal e a reflexão sobre o seu desenvolvimento mecânico e técnico, especialmente a partir da Revolução Industrial, e sobre o significado que a manutenção das práticas artesanais tem, face a esse desenvolvimento, influenciaram de forma decisiva, ainda que menos visível, a orientação conceptual do projecto para o qual, desde o início, contava com a colaboração do Gustavo Costa e do Henrique Fernandes, parceiros em variadíssimos projectos e, eles próprios, inventores e construtores de instrumentos. A estratégia usada na performance a solo de 2009, recorrendo a uma base audiovisual construída pela selecção, edição e manipulação de recolhas áudio e vídeo feitas durante a residência provou a sua eficácia quer como mecanismo de referenciação, quer como partitura estrutural e com base nessa primeira experiência, a segunda fase do projecto avançou para a concepção e construção dum novo instrumento sobre a estrutura pré-existente dum daqueles teares. Nesta segunda fase, trabalhámos já em conjunto, no Fundão, procurando transferir todas estas preocupações para o próprio processo de construção, a que acrescia a vontade e necessidade de diversificar os modos de produção de som, por forma a aproveitar ao máximo a área disponível na estrutura e alcançar o objectivo de, em vez de sobrepôr vários pequenos instrumentos à estrutura, usá-la como base dum instrumento único, polivalente, com o máximo de módulos interligados. A interpretação do desafio original, concretizou-se e expandiu-se no encontro das 3 personalidades e experiências específicas e com o contributo crítico de quem acompanhou este processo e, especialmente, de Albrecht Loops. Além da concepção e construção deste novo instrumento, realizámos novas recolhas sonoras e testámos novas formas de utilização e manipulação e desenvolvemos estratégias composicionais baseadas em regras simples e padrões que referenciam, de alguma forma, o universo das práticas artesanais e estudámos e estruturámos vários modos performativos. Um processo desta natureza evolui constantemente e não tem um fim natural; apenas
pontos de paragem e reflexão que sugerem novos desenvolvimentos. O ponto onde nos encontramos é particularmente rico: não só possuímos um instrumento poderoso e flexível, como dominamos formas performativas coerentes e consequentes. A documentação e enquadramento da globalidade do projecto permitirão uma leitura mais completa e rica do objecto em si mesmo, mas as suas actuais possibilidades performativas são inegáveis.

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Projecto Teares, slideshow

Fotografias tiradas durante a residência artística no Fundão. Inclui o processo de construção, demonstração e desmontagem, com pormenores de partes do instrumento e fotografias da sessão de apresentação do instrumento a um grupo de crianças.

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Projecto Teares, a reportagem da SIC

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=PaTKXnPF0YY[/youtube]

+ info e referências aqui e aqui.

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Projecto Teares na SIC

Aceito sugestões sobre como aceder e partilhar só a peça respeitante ao nosso projecto, em vez de partilhar toda a segunda parte do Primeiro Jornal da SIC.

Da nossa parte, o processo de documentação do projecto está praticamente concluído, pelo que haverá mais informação em breve (áudio, fotos e vídeo).

Um abraço especial ao Albrecht Loops, por ter tornado esta reportagem possível.

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Projecto Teares, início da residência artística no Fundão

A primeira manifestação pública do trabalho que recomecei hoje foi em Junho do ano passado, num evento na LX Factory, intitulado Tecer Devagar. E desde esse primeiro encontro entre o meu Contratear e os teares artesanais das Aldeias do Xisto, promovido pela Granular e A Moagem, que o projecto assumia a intenção de criar um novo instrumento, de maiores dimensões e colectivo, construído sobre um desses teares (ou à sua imagem e semelhança).

Hoje, iniciou-se essa fase de construção do novo instrumento, na qual colaborarei com o Gustavo Costa e com o Henrique Fernandes e temos à nossa disposição este tear artesanal, de construção recente:

O tear sobre o qual se construirá o novo instrumento

Além da concepção e construção deste novo instrumento, o desafio do projecto é a construção duma linguagem musical específica, construída sobre as práticas das tecedeiras artesanais, sobre a arquitectura das Aldeias do Xisto e outras referências.

Inquieta-me, sobretudo, o justo equilíbrio entre a natureza específica da máquina-tear, símbolo curioso da industrialização, as suas extensas implicações musicais, que fui descobrindo desde que criei o contratear, e a necessária criação e articulação dum vocabulário musical pertinente e cativante. Felizmente, não estou sozinho. 😉

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Música Experimental Portuguesa – Panorâmica, por Rui Eduardo Paes

Recycles # 2
Música Experimental Portuguesa – Panorâmica

Seminário de Rui Eduardo Paes
Uma produção Granular com o apoio do Goethe Institut

Sessão 1: 16 de Setembro, 18h00
Pioneiros – Anos 1960 e 70 em diante

Destaques

  • Jorge Lima Barreto, Vítor Rua (Anar Band, Telectu, etc.)
  • Carlos “Zíngaro” (Plexus, etc.)

Participação especial: Carlos “Zíngaro”

Sessão 2: 17 de Setembro, 18h00
Trânsfugas – Anos 1980 e 90 em diante

Destaques

  • Nuno Rebelo
  • David Maranha (Osso Exótico, etc.)
  • Sei Miguel
  • Ernesto Rodrigues
  • Rafael Toral
  • Carlos Santos, Paulo Raposo (Vitriol, etc.)
  • Manuel Mota
  • Américo Rodrigues

Participação especial: Carlos Santos

Sessão 3: 18 de Setembro, 18h00
Electrónicos e electroacústicos – Anos 1990 e 00

Destaques

  • Miguel Carvalhais, Pedro Tudela (@c)
  • Vítor Joaquim
  • Miguel Cabral
  • Emídio Buchinho
  • André Gonçalves
  • Nuno Moita
  • Gustavo Costa, Jonathan Saldanha, João Martins (colectivo Soopa)
  • Pedro Lopes, Pedro Sousa, Munch von Namek (OTO, etc.)

Participação especial: Pedro Sousa

Das origens à actualidade, e dos pioneiros da experimentação musical aos valores emergentes, uma viagem pela música exploratória que se faz em Portugal. Seminário didáctico e de divulgação com apresentações em disco e a participação de músicos convidados, que além de actuarem darão o seu testemunho na primeira pessoa.

+ info: http://rep.no.sapo.pt | http://www.granular.pt | http://www.goethe.de/ins/pt/lis/ptindex.htm

Nota pessoal: os sublinhados são os músicos com quem já colaborei.
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Cocktail Intermitente: convite

via Granular

dia 9 de Setembro, às 18h
Cocktail Intermitente
Um estatuto para os profissionais do espectáculo e do audiovisual
no bar da esplanada das piscinas de São Bento

Na Rua de São Bento – perto da casa-museu Amália, entre o Rato e a Assembleia da República

A Plataforma dos Intermitentes está a organizar este evento para chamar a atenção à falta de legislação específica e adequada às nossas profissões.
Esperamos que o próximo governo, independentemente da cor política, não nos vote uma vez mais ao esquecimento.
Vamos fazer um comunicado de imprensa, seguido de breves intervenções de representantes das várias áreas das artes do espectáculo e do cinema.
E depois, um cocktail, ou dois (também há cocktails sem alcóol), em fim de tarde de Setembro, abrilhantada pela música de Nuno Lopes e Dj Mute!

DATA : 9/09/09
HORA: 18h
LOCAL : BAR DA ESPLANADA DAS PISCINAS DE SÂO BENTO
DRESS CODE: INTERMITENTE

Agradece-se divulgação.

A Plataforma dos Intermitentes é independente e é constituida por :
AACI – Associação dos artistas Comunitários Independentes, AIP – Associação de Imagem Portuguesa, Associação Novo Circo, ATC – Associação dos Técnicos de Cinema, GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas, Granular – Associação de Música Contemporânea, Movimento dos Intermitentes do Espectáculo e do Audiovisual, REDE, Sindicato dos Músicos, SINTTAV – Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, STE – Sindicato das Artes do Espectáculo e do Audiovisual, PLATEIA – Associação dos Profissionais das Artes Cénicas.

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Tecer Devagar

No próximo dia 20 de Junho, sábado, vou participar no Tecer Devagar, uma mostra organizada pelas Aldeias do Xisto na LX Factory, mais concretamente, no espaço da Ler Devagar. A minha participação relaciona-se directamente com a exposição Tapetes Mágicos, que resulta da parceria entre o designer Bruno Carvalho e as tecedeiras da Flor do Linho, em Boga do Meio: vou fazer um concerto de Contratear, que será o primeiro passo visível dum processo que levará à construção dum novo instrumento híbrido, resultante da colaboração com as tecedeiras de Boga do Meio e de Janeiro de Cima, com quem estou a aprender muito sobre teares e que me estão a ajudar a ter ideias interessantes, nestes dois dias em que estou em residência, aqui, por terras do Fundão.

Quem não conhece o Contratear achará isto tudo muito estranho, por isso, republica-se aqui uma amostra deste instrumento que concebi em 2005:

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=6BYvKH336_4[/youtube]

Com esta residência, que serve também para a recolha de sons e imagens que usarei neste concerto na LX Factory, inicia-se um processo de colaboração com A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, através do qual será criado um novo instrumento/dispositivo de maiores dimensões e complexidade e que explorará de forma mais aprofundada as potencialidades destes engenhos têxteis como dispositivos sonoros.

O concerto, às 22h00, no dia 20 de Junho, sábado, na Ler Devagar (LX Factory) é uma co-produção Miguel Rainha / Granular.

Apareçam!