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Meia Maratona

No passado fim de semana, corri a Meia Maratona Sport Zone, no Porto. Demorei 2 horas e 56 segundos para completar os 21,095Kms. Fiquei a 57 segundos do meu objectivo para esta segunda experiência na distância, mas foi uma corrida muito agradável, em que me senti mais confortável e controlado. O discernimento de dizer adeus à família, para a fotografia junto à linha da meta, ilustra isso mesmo, acho eu.

Meia Maratona Sport Zone Porto

Em Março deste ano, na primeira experiência de Meia Maratona— antes disto as distâncias maiores que tinha feito foram os 10Km da S. Silvestre 2010, no Porto ou da Corrida de Reis 2011, em Gaia—, fui traído pelo calor e pela inexperiência e, apesar de também ter gostado, as 2 horas e 4 minutos de Lisboa, foram bastante mais sofridas, como a fotografia final também ilustra.

Meia Maratona EDP Lisboa

Ainda este ano, planeio correr mais uma Meia Maratona (a de Ovar) e, se me continuar a sentir bem, fazer a primeira abordagem à Maratona, no Porto.

Corro para quê? Já expliquei aqui.

Nota breve sobre a minha evolução nesta actividade:

  • Corrida Cidade de Aveiro Sport Zone, 1 de Junho de 2008
    10Km @ 1h05m
  • São Silvestre Cidade do Porto 2010, 26 de Dezembro 2010
    10Km @ 59m12s
  • Corrida dos Reis, Vila Nova de Gaia, 9 de Janeiro 2011
    10Km @ 52m49s
  • Meia Maratona EDP, Lisboa, 20 de Março 2011
    21.195Km @ 2h04m04s
  • Meia Maratona Sport Zone, Porto, 18 de Setembro 2011
    21.095Km @ 2h00m56s
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Uma nova filosofia de vida

Não sei se é mesmo uma “nova filosofia de vida”, mas há dias em que parece que sim. Decidi começar a correr atrás dos meus objectivos. Literalmente. Corro. Farto-me de correr. Uso a corrida como estratégia de organização mental em função das coisas que quero realmente fazer.

Ainda nada mudou radicalmente na minha vida, desde que comecei a fazer isto, mas ainda só corri 230 quilómetros desde que tomei esta decisão, em meados de Outubro. Suponho que os meus objectivos, mesmo os mais modestos, estejam um bocado mais longe do que isso. É justo.

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Enxaqueca

Hoje, fui seguido durante umas horas por uma insuspeita dor de cabeça. Subitamente, ela aproximou-se, sem avisar e atacou-me violentamente, provocando-me vómitos e fechando-me num quarto escuro, refém de mim próprio.

Sou, oficialmente, vítima duma enxaqueca cruel, que não conhecia nem sabia que podia existir. E ganhei um grande respeito e muito mais solidariedade para todas as pessoas que sofrem regularmente de enxaquecas, especialmente as que são gozadas por pessoas que, como eu, não sabiam muito bem o que era isto.

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Peixe para o Pedro Couto e Santos

Há dias troquei, via Twitter, umas impressões com alguns conhecidos digitais sobre peixe. A conversa começou com referências a sushi e acabou com uma declaração bombástica do Pedro Couto e Santos— cujo Macacos Sem Galho sigo com interesse já há algum tempo, nomeadamente as suas “postas paternais“. Dizia o Pedro, assim, sem mais:

não como peixe

Eu não sou propriamente um maníaco da comida saudável e não tenho interesses particulares no comércio de peixe, mas, talvez por ser de Aveiro, uma afirmação destas faz-me tremer nas bases. “Não come peixe?” Ainda que se depreenda que desta designação geral pode ficar de fora o bacalhau e o atum, porque para muito boa gente, estes “petiscos” não se qualificam para a designação geral— e, frequentemente pejorativa— de “peixe”, faz-me alguma confusão a frequência com que me apercebo da pouca importância que o peixe tem nas dietas de muitas pessoas esclarecidas. Porque será? Deformação/distorção do gosto ao longo do tempo? Prolongada falta de qualidade do peixe disponível nos restaurantes e/ou supermercados nas áreas de residência? Preguiça face ao trabalho acrescido que a preparação do peixe requer muitas vezes, quer a cozinhar, quer a comer?

Confesso que não é coisa para me tirar o sono, mas foi suficiente para me lembrar, ontem, enquanto comia uma belíssima dourada, que talvez umas sugestões simples possam impulsionar algumas experiências de (re)descoberta do peixe. Por isso, cá fica a sugestão:

Pedro: vê neste livro da Paula Veloso (nutricionista), Dieta Sem Castigo, algumas sugestões de preparação simples e adequada a crianças de muitas coisas, entre as quais, alguns pratos de peixe que lá em casa têm feito sucesso. Um deles é o processo de cozinhar peixe fresco no micro-ondas, com resultados extraordinários e sem trabalho nenhum. Podes comprar o peixe já amanhado, mas não escamado e, depois, só tens que o pousar numa cama de sal e cobri-lo com sal, também, e enfiar no micro-ondas. É uma questão de minutos até estar completamente cozinhado e fica muito bom. Podes inclusivamente comprar o peixe e congelá-lo em casa (comprar congelado é que não é aconselhável), desde que depois o deixes a descongelar naturalmente. Nós comemos douradas assim com alguma frequência e gostamos muito. A Maria, particularmente. E, no caso da dourada, tirar a pele (com o sal) e depois as poucas espinhas que tem é mesmo muito fácil.

E então? Nem assim comes peixe?

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Bebe água, básico!

Se acompanham com atenção a minha saúde (ou o blog), saberão que eu preciso de beber água e que tenho alguma dificuldade. O que talvez não saibam, como eu não sabia até falar com o meu médico de família mais em pormenor, é que há alguma vantagem em que a água que eu beba tenha um pH elevado, ou seja, que seja mais alcalina ou básica, do que ácida. Se se lembram das aulas de química, um pH superior a 7 indica uma solução aquosa alcalina, ou básica e inferior, uma solução ácida. Pelo que percebi, o nosso organismo tende a funcionar melhor se não se deixar cair numa certa tendência para a acidificação, por isso, se vou ingerir grandes quantidades de água no organismo, mais vale aproveitar e contribuir para esse equilíbrio. O conselho é simples, mas segui-lo, nem por isso: as nossas águas engarrafadas têm um pH normalmente entre 4,5 e 6 e não é fácil encontrar águas com pH superior a 7, como aconselhado. Além disso, o pH dos lotes de água varia incrivelmente— descobri isto a fazer a experiência de comprarar pH de várias marcas em vários estabelecimentos e perceber que nem entre marcas tinha valores iguais— e só algumas águas importadas, tipo Evian ou Jana apresentam regularmente um pH elevado (7 a 9). E eu não tenho carteira para águas “panisgas”, desculpem lá.

Por isso, tenho andado de volta desta questão da água básica (no sentido químico do termo) e hoje tive uma maravilhosa surpresa: a água mais barata do Jumbo, a da marca do polegar (que vem do mesmo local que a Água São Silvestre— tenho que verificar) está neste momento com um pH de 7,13. Comprei um garrafão de 5 litros para testar e, tirando o sabor a água espanhola (característico de todas as águas básicas, percebi por agra), bebe-se bem e barato. Espero que me faça bem, também.

E dou por mim a pensar: porque raio é que as nossas águas nacionais mais consumidas (Luso, Vitalis, Caramulo, etc) têm pH tão baixo? E terá isso alguma influência na saúde pública? Ou sou só eu que tenho azar e há por aí imensa água portuguesa, sem sabor e de qualidade, com um pH adequado?

Digam-me que água bebem e verifiquem esses pH, se puderem.

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SojaMimosa: onde está a Soja?

SojaMimosa, com 0,023% de Soja

0,023% de extracto de soja, em alguns produtos seria apenas suficiente para uma indicação em letras pequenas “pode conter vestígios de soja”. Para a Mimosa, pelos vistos, justifica um nome de produto, SojaMimosa, que têm esta aparente vantagem: “não sabe a soja”. Bruxo! Com 0,023% de extracto de soja, como é que podia saber.

Fica-se assim a saber que a Soja já é uma mais valia em termos de marketing de produtos relacionados com saúde e vida saudável. Quem, como eu, tem uma filha alérgica à proteína do leite de vaca, espera que este seja o primeiro passo para uma maior oferta de produtos exclusivamente à base de soja, para que se assista a alguma descida dos preços. Entretanto, e como de costume, não se fiem nas letras grandes das embalagens.

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Bebam água, pela vossa saúde

Não se trata duma acção publicitária, mas dum apelo sincero a que tenham cuidado convosco, misturado com um pedido de sugestões para conseguir ter mais cuidado comigo.

No passado dia 7 de Julho dei entrada nas Urgências do Hospital Infante D. Pedro, aqui em Aveiro, com uma cólica renal. Foi a segunda vez que tal coisa me aconteceu e a primeira experiência ajudou-me a ter mais calma na interpretação dos sintomas e a dirigir-me às Urgências no momento certo: já com a certeza do problema, mas ainda em condições de responder às perguntas que me eram feitas (da primeira vez foi um caos, pelo nível de dor em que estava quando dei entrada nas Urgências). Ir ao Hospital, e em condições de desconforto deste tipo (é difícil descrever o tipo de dor que uma cólica renal provoca), é uma experiência a evitar, em qualquer caso, mas pessoalmente fui sempre bem tratado (com eventuais esperas desnecessárias na triagem que em Aveiro me pareceu ser menos eficaz que no Porto, mas pode ter sido só uma sensação) e recebi todos os cuidados necessários, sendo que, no caso, ecografia para o diagnóstico, anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar os sintomas e paciência para esperar são os únicos cuidados possíveis. Seguindo as indicações dos médicos visitei a urgência uma segunda vez, acabando por passar lá a noite, em que os analgésicos disponíveis em casa não eram suficientes.

O episódio, que está felizmente ultrapassado é particularmente triste porque a responsabilidade é exclusivamente minha: a predisposição para a formação de cálculos renais, identificada há mais de 4 anos obrigava-me apenas a uma disciplina de ingestão elevada de líquidos (água) e à atenção a dois ou 3 indicadores simples das análises rotineiras. Essa disciplina, que cumpri enquanto a dor do primeiro episódio estava bem fresca na memória, foi sendo quebrada com o tempo e é, em grande parte responsável por esta “sequela”. Mas no Hospital de Aveiro estavam, no mesmo dia, vários outros casos de cólicas renais que, segundo a médica que me assistiu, são comuns nesta altura do ano, em que as mudanças de temperatura provocam alguma desidratação, sem que as pessoas se apercebam imediatamente.

Por isso mesmo, fica o apelo a todos: bebam água, pela vossa saúde. Com ou sem pedras nos rins, bebam água. Com ou sem sede, bebam água. Mais hidratado, o organismo funciona melhor e defende-se de todas as agressões, incluindo da temida Gripe A. 2 ou 3 litros diários, até mais, dependendo dos metabolismos pessoais, fazem maravilhas. É o que me dizem e é aquilo em que preciso de acreditar, já que tenho razões bem objectivas para beber água, mesmo que me custe imenso, quer porque é muito raro ter sede, quer porque, quanto mais água bebo, mais me apercebo das diferenças de sabor e vou ficando “enjoado” da água disponível.

Por isso, se forem capazes de seguir este apelo, digam-me a mim o que é que eu posso fazer para não me esquecer desta disciplina e para passar por cima destas dificuldades. Se tiverem hábitos saudáveis de ingestão de água, ou conhecerem gente que tenha, digam-me se há segredos para manter essas rotinas. Sugiram coisas, falem-me de coisas que me dêm sede… eu sei lá.

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Descompressão

Os mergulhadores, quando atingem determinadas profundidades, têm que fazer a ascensão de forma gradual para permitir a necessária descompressão e evitar várias complicações. Têm mesmo, em alguns casos, que permanecer em câmaras de descompressão, por períodos proporcionais à profundidade atingida e ao tempo do mergulho, já que os efeitos duma incorrecta descompressão são terríveis, podendo mesmo provocar a morte, em casos extremos.

Do que nem sempre se fala é de quão verdade isto é também para mergulhadores em outros meios que não os aquáticos: um profundo mergulho num projecto ou numa actividade exige, frequentemente e dependendo da pressão exercida, um período de descompressão que, caso não se cumpra, pode originar lesões graves.

Sim… estou a tentar encurtar o período de descompressão depois da recente entrega do audiowalk, para poder começar a trabalhar na banda sonora da próxima peça do Visões Úteis e os efeitos nefastos já se começam a sentir. 🙁

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E depois dum longo silêncio…

… vinha só partilhar convosco a incrível sensação que o Carmex proporciona.

Carmex, imagem da WikipediaParece-vos anormal esta “interrupção para publicidade”? Experimentem passar um fim de semana de mudança de estação a tocar saxofone 4 a 8 horas por dia, num ambiente muito seco… Desde que ouvi o João Guimarães, colega saxofonista que descobriu o Carmex em Nova Iorque, a tecer-lhe rasgados elogios que andava a pensar se seria coisa que se encontraria por cá, ou se teríamos algo equivalente. Hoje, descobri que se vende na minha farmácia do costume, apesar da farmacêutica nunca ter ouvido falar do produto e não se lembrar de alguém ter comprado alguma vez. Comprei, pus nos lábios e…

Se precisam de alguma coisa para hidratar, proteger e ajudar a recuperar os lábios muito secos ou gretados, seja por tocarem instrumentos de sopro, seja por passarem muitas horas em ambientes hostis, seja porque razão for, experimentem. Há outros produtos que devem ser tão bons como este, mas pela “mística” e pelo humor do site deles, vale a pena fazer esta escolha.

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Aveiro breves

Pela sua saúde…

No Centro de Saúde de Aveiro (onde temos sido acompanhados exemplarmente), esforçam-se por dar conselhos e responder a perguntas frequentes sobre vários temas importantes. Num painel sobre a vacina da gripe, encontrei esta questão, que muito agradaria ao Caçador de Pérolas, Pedro Aniceto:

Centro de Saúde de Aveiro. Perguntas Frequentes e  Conselhos sobre a vacina da gripe: \"Não posso tomar a vacina quando estou a tomar antibióptico?\"

Mas esta pergunta fez-me pensar noutra, presumindo que apenas são prescritos “antibiópticos” a ciclopes em maus lençóis: quantos ciclopes farão parte da população que este Centro de Saúde serve, para que esta pergunta seja assim tão frequente? 😉