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Este blog é visitado por pessoas normais… que estranho

Confesso que quando imagino o universo de leitores deste blog, a imagem que resulta é construída um bocado à minha imagem e semelhança, como não podia deixar de ser. Mas as estatísticas, que às vezes, até sossegam essa minha costela narcisista, frequentemente demonstram, sem sombra de dúvida, que os leitores que cá vêm parar são pessoas normalíssimas:

Os browsers mais usados pelos visitantes do blog na semana que passou

Esta semana, como vêem, mais de 70% das visitas foram feitas com recurso ao vulgaríssimo Internet Explorer, seguido bem de longe pelo Firefox, o meu browser de eleição.

Será caso para ficar preocupado? Onde estão os meus leitores de “elite”? Como é que me “vulgarizei”? 😉

Terei que recorrer aos “desesperados” apelos para que as pessoas adoptem browsers modernos e fiáveis? Terei que escrever sobre Mac’s, iPod’s e sucedâneos, para aumentar a quota do Safari? 😉

Ou devo apenas ficar satisfeito com a “normalidade”?

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Soluços, hesitações, saltos em frente e pedidos de ajuda

Por razões que, em grande parte, me escapam uma operação de rotina no servidor onde este blog está alojado deixou a totalidade do interface altamente instável e sem os ficheiros de localização portugueses (que tanto trabalho me tinham dado) a funcionar. Desisti de tentar perceber o que se passava e dei o salto em frente: actualizei o WordPress, desisti de usar o K2 porque não consegui que as localizações funcionassem e reorganizei alguns dos plugins que usava, com adaptações mínimas do template padrão (o excelente Kubrick).

Não está tudo como estava, como é fácil de ver, e a lista de tarefas pendentes não é curta:

  • refazer a página de links com todas as categorias
  • confirmar a importação das tags do UTW para o sistema integrado do WP
  • fazer uma limpeza às tags/etiquetas e às categorias, para facilitar a navegação
  • recolher feedback sobre algumas alterações na organização e sobre o papel dos blocos de AdSense no blog

De certeza que há mais coisas, mas o cansaço de tentar resolver problemas aparentemente inexistentes já me deu água pela barba.
Não fiz o update para o WP 2.6.1, porque o PodPress, que uso para o podcast, ainda não tem versão compatível. A ver vamos se vale a pena esperar.

Genericamente, a primeira impressão do novo WordPress é muito boa, como sempre, mas a gestão dos widgets na barra lateral não me pareceu muito estável. Fico com pena de perder algumas características mais avançadas do K2, mas parece-me, cada vez mais, que uma parte significativa dos meus leitores recorre mais ao feed do que ao blog propriamente dito.

Ainda assim, se puderem dar cá um salto e ver se há alguma coisa que tenha corrido terrivelmente mal, avisem.

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O Público errou

Há uma secção com este nome no jornal Público, mas duvido que aquilo que para mim é um erro, seja assumido como tal pela redacção ou pelos seus editores.

Pela segunda vez, este blog aparece citado no jornal, na secção “Blogues em Papel”, na qual a equipa do Público escolhe um tema que esteja a dar que falar na blogosfera, mas não necessariamente bom para vender jornais e publica excertos, muitas vezes contraditórios, de opiniões que, para o leitor do jormal, não passam de vox populi. Em si mesmo é um procedimento que me causa estranheza e disse-o quando aconteceu a primeira vez e me vi catapultado para uma página de jornal, a esgrimir argumentos de crítica musical com um respeitado e respeitável crítico, a propósito da ópera de Emmanuel Nunes. Desta vez, foi a minha opinião acerca do lançamento fantasista do portátil Magalhães que atraiu a atenção dos jornalistas. Mas, quer num caso quer noutro, sem elementos adicionais que permitam filtrar de algum modo estas opiniões, cuja publicação acontece de forma unilateral e sem consulta prévia, estes excertos de opinião colhidos na blogosfera servem uma dupla função que em nada dignifica o Público.

Por um lado, aparentemente, liberta o jornal do seu trabalho de informar (a cobertura do Público do lançamento do Magalhães limita-se à transcrição dos comunicados de imprensa e pouco mais [1] [2]) e veicula opiniões contraditórias, mais ou menos bem fundamentadas sobre assuntos com os quais o jornal, através dos seus jornalistas e colunistas, parece não estar interessado em se envolver. É uma manobra oportunista e calculada: informações erradas ou opiniões extremadas são da responsabilidade dos autores dos blogues, com os quais o Público não tem nenhum tipo de vínculo e assim se encontra uma forma rápida barata e indolor de cobrir assuntos cuja polémica não traz benefícios ao jornal.

Na minha opinião, aquela coluna dos “blogues em papel”, nestes termos, é um erro. Se o assunto tiver honras de cobertura jornalística séria e empenhada e, eventualmente, suscitar opinião dos responsáveis da área temática, ou seja, se o trabalho do jornal estiver feito, faz sentido temperar as posições e opiniões mais ligadas ao status quo, com a tal vox populi que os blogs representam. Sem o trabalho do jornal feito, é esperteza saloia e não ajuda nem o jornal, nem os leitores, nem a blogosfera.

Digo eu, que gosto de dizer coisas. E fico curioso para saber o que dirá o Provedor do Leitor, já que lhe vou enviar esta pequena opinião.

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PageRank: é tão simples!

Li, com interesse, um post recente no AirDiogo acerca do PageRank, o sistema através do qual o Google organiza os resultados das pesquisas em função da relevância atribuída ao conteúdo da página ou site. A reflexão sobre a popularidade deste assunto e sobre as diferentes posturas de SEO – Search Engine Optimization que vão desde a explicação séria e simples dos parâmetros envolvidos até às lógicas obscurantistas e promessas milagoras, típicas de vendedores de banha da cobra é, parece-me, uma outra forma de atrair visitantes ao blog, aproveitando a onda gigantesca de pesquisas. No caso dele, como no meu, agora, ao escrever este post ou quando escrevi este outro, mais obsceno, ou na experiência recente do Nuno Saraiva, usando a orientação sexual da Brandie Carlile como chamariz de visitas, percebe-se que há um critério simples, superficial e fácil de manipular no sistema: se usarmos frases, palavras ou expressões muito populares e, especialmente, se lhes dermos valor semântico (num título é melhor que no corpo do artigo) e as repetirmos em vários contextos (as tags e índices são óptimas estratégias), podemos trepar a escala da relevância com facilidade. Mas é fácil de perceber que esta estratégia se usada de forma “maliciosa” gera visitas “enganadas”, o que não contribui nem para a reputação nem para a relevância global do site em causa. O artigo mais popular desde blog, por exemplo, chama-se “Pornografia, ou a arte de ser explícito“, mas duvido seriamente que as intenções duma parte significativa dos visitantes fosse ler a minha reflexão acerca das práticas de distribuição de publicidade no site do Correio da Manhã.

Mas, se percebermos este primeiro princípio, percebemos, de facto, que o segredo da relevância— por isso, o segredo do PageRank ou o segredo do SEO – Search Engine Optimization— é escrever de forma organizada e sistemática, com cuidados ao nível da marcação semântica dos conteúdos. Ou seja, é preciso cuidar dos conteúdos e pensar, pesquisar e analisar quais os termos e expressões de pesquisa mais usados pelos internautas que fazem parte do nosso público-alvo. E isso é simples, certo?

Um blog, um portal generalista ou outras experiências cujo único objectivo seja gerar visitas, sem preocupações de fidelizar públicos-leitores, pode dar-se ao luxo de seguir a onda dos acontecimentos, alternando entre referências aos últimos gadgets (o iPhone e o iPod são boas opções), escândalos sexuais, económicos ou políticos, fait-divers de vários tipos, ou alimentar as eternas flamewars de sistemas operativos (Windows vs. Mac vs. Linux) ou consolas de jogos (Playstation vs. Xbox vs. Wii), por exemplo. Esse comportamento gera visitas e aumenta a relevância / PageRank artigo-a-artigo, mas a inconsistência dum site que segue simplesmente hypes sucessivos, sofre com isso. Porquê? Porque se fosse apenas um problema de quantidade de keywords, não se justificava a investigação, o segredo ou até o registo de patentes à volta do “coração” do Google. Por um lado, referências avulsas a termos “populares” não chegam para enganar o sistema, já que todo o conteúdo é visado e são cruzadas referências para perceber se o artigo é ou não “genuíno”. É também aí que entra a importância da construção de links para o conteúdo. O número de sites que refere o nosso conteúdo, através dum link, é mais um sistema de validação da relevância dos conteúdos. E isso também é fácil de perceber: se eu for uma “autoridade” numa determinada área é natural que muitos sites dedicados ao mesmo assunto, ou artigos avulsos, se refiram e liguem a mim. E essa é uma medida socialmente aceitável, mesmo no mundo real do ensino, por exemplo. (Uso o termo “autoridade”, numa piscadela de olho ao sistema de Authority que o Technorati usa). Cá está outro parâmetro base de relevância: links dirigidos aos nosso conteúdo “provam” que ele é relevante. (Claro que as “roletas” de troca de links sugeridas por alguns “especialistas” e que ligam ad nauseam sites igualmente irrelevantes são identificados pelo sistema e pelos utilizadores, também. Isso e outras práticas semelhantes a vudu.) 😉

Mas, além disso, se o PageRank de cada página dum mesmo site for alto, mas responder a termos de pesquisa demasiado diversificados, não é possível determinar a relevância global do site, porque não existe um contexto temático em que ele se encaixe. Os links podem ajudar, mas não resolvem o problema de base. Por isso é que se fala muito da necessidade de “especialização”. Há até quem sugira que a melhor forma de garantir uma grande visibilidade é encontrar um “nicho” e explorá-lo até ao tutano garantindo que, à medida que o interesse cresce (e o interesse sobre qualquer coisa na Internet cresce sempre, é um problema básico de entropia), nos mantemos no topo da vaga.

Este é o tipo de coisas que os especialistas de SEO – Search Engine Optimization vão dizendo e vendendo, mas se um projecto estiver limitado tematicamente (que é o caso de quase todos os sites de empresas e organizações), não faz sentido falar de determinado tipo de manipulação de conteúdos ou da auscultação constante dos hypes gerais. Para um site “normal”, com objectivos pré-determinados e um posicionamento marginal às modas e tendências da web, o trabalho é, paradoxalmente, muito mais simples. Como é óbvio que a relevância absoluta do site será sempre condicionada pela popularidade do tema— uma sex-shop on-line não tem que trabalhar quase nada para garantir valores altos de relevância, enquanto um clube de leitura ou uma carpintaria terão que se contentar com um tecto baixo definido pelos hábitos de utilização e pela baixa densidade do “meio” específico onde estão—, o trabalho deve concentrar-se apenas na apresentação fluída e bem estruturada dos conteúdos e na adequação da escrita ao meio e aos hábitos (percebidos) dos internautas. Não é pouco trabalho, mas é simples:

  • escrever bem, sem ser nem prolixo nem telegráfico
  • identificar as palavras, expressões e frases em uso no “meio” e usá-las em quantidade, mas com critério, um pouco por todo o site (uma boa forma de fazer isto é usar os simuladores do Google AdWords que, a partir de uma expressão, nos dão as alternativas mais procuradas)
  • perceber que ninguém lê tudo, pelo que o que nos pode parecer redundante quando estamos a criar e/ou a rever conteúdos, pode ser perfeitamente aceitável para leituras na diagonal
  • usar as palavras e frases chave em títulos e sub-títulos, correctamente marcados semanticamente (<h1>, <h2>, etc)
  • não substituir por imagens conteúdo fundamental, a não ser que se usem criteriosamente as possibilidades de legendagem (tags alt e title) e/ou se adoptem técnicas de Image Replacement inteligentes
  • procurar os melhores locais on-line para se ser referenciado e tentar perceber como é que isso é possível (publicidade, troca de links, simples contacto?)

Não é magia, nem milagre ou prática mística, mas funciona. Sendo assim, porque é que se continua a falar destas coisas e há uma tão grande procura por estes assuntos? Porque as pessoas, empresas e organizações são preguiçosas e querem, no fundo, no fundo, descobrir a cura milagrosa que ponha o seu site no top dos tops, sem terem o trabalho de criarem, sistematizarem e organizarem conteúdos. Para os “preguiçosos” que podem, existe o Google AdWords, que, para quem puder pagar, permite colocar links patrocinados nas primeiras páginas de todas as pesquisas. Para os outros, é trabalho simples. Mais ou menos trabalho, mas simples e relativamente transparente. E o resultado final não é o mesmo: com o trabalho feito, o site aparecerá por mérito próprio e sem custos. Pela via imediata, o site só vai aparecer enquanto pagarmos e a eficácia provavelmente decresce com o tempo (um link patrocinado que não chega pelo próprio mérito às páginas principais causa desconfiança nos utilizadores).

E, com este artigo escrito, revejo e posso prever que, com tantas referências a hypes, ao Google e ao PageRank, a estratégias de SEO, a gadgets e a outros termos de pesquisa populares, vou ter outro pico de visitas. Justifica-se?

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Dê Sangue! Seja herói por uma vida.

Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue.Sem sugestões e tendo recebido esta semana o Cartão Nacional de Dador de Sangue, pouco tempo depois da primeira dádiva, (e há gente que espera anos!) pareceu-me apropriado mudar o selo do canto direito para um apelo à dádiva de sangue, com link para o Instituto Português de Sangue. A imagem é duma das campanhas recentes (espero que ninguém se incomode com a utilização) e, para quem quiser associar-se, basta seguir um das instruções simples:

Versão 1:

selo fixo no canto superior direito da janela do browser, funciona em browsers modernos e inteligentes (exclui IE 5 e 6)
copiar e colar a seguir a <body>

<div id="selo" style="position:fixed; left:100%; top:0px;
height:100px; width:100px; margin:0 -100px -100px -100px; z-index:10000;">
<a href="http://www.ipsangue.org/" target="_blank" title="Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue"><img
src="http://joaomartins.entropiadesign.org/wp-content/uploads/selos/apoio_ipsangue.gif"
width="100" height="100" border="0" alt="
Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue" /></a>
</div>

Versão 2:

selo fixo no canto superior direito da página (desaparece com o scroll), funciona em todos os browsers modernos e mesmo nos pouco inteligentes (inclui IE 5 e 6)
copiar e colar a seguir a <body>

<div id="selo" style="position:absolute; left:100%; top:0px;
height:100px; width:100px; margin:0 -100px -100px -100px; z-index:10000;">
<a href="http://www.ipsangue.org/" target="_blank" title="
Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue"><img
src="http://joaomartins.entropiadesign.org/wp-content/uploads/selos/apoio_ipsangue.gif"
width="100" height="100" border="0" alt="
Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue" /></a>
</div>

Versão 3 (a que está em uso neste site):

selo fixo no canto superior da janela do browsers modernos e inteligentes e no canto superior da página nos pouco inteligentes (inclui IE 5 e 6)
copiar e colar a seguir a <body>

<style type=”text/css”>
body>div.selo {position: fixed;}
div.selo{
margin: 0 -100px -100px -100px;
text-align: right;
position: absolute;
top: 0px;
left: 100%;
width: 100px;
right: 100px;
z-index:1000;
}
</style>
<div class="selo">
<a href="http://www.ipsangue.org/" target="_blank" title="
Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue"><img
src="http://joaomartins.entropiadesign.org/wp-content/uploads/selos/apoio_ipsangue.gif"
width="100" height="100" border="0" alt="
Dê Sangue! Seja herói por uma vida. Participe nas campanhas do Instituto Português do Sangue" /></a>
</div>

Aceitam-se correcções e sugestões. O selo anterior, de apoio à Associação Portuguesa de Deficientes, continua disponível e pode ser usado, como indicado aqui.

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Ser solidário, ano II: aceitam-se sugestões

Este blog apoia a Associação Portuguesa de DeficientesHá quase um ano que este blog ostenta no canto superior direito um “selo” de apoio à Associação Portuguesa de Deficientes. A ideia surgiu dum dos membros da direcção da Associação, que precisava de apoio técnico para o colocar no seu próprio blog, e foi com prazer que ao resolver o problema dele, marquei também o meu próprio site. Entre um canto destes e um banner de suporte a causas mais globais ou afirmações humorísticas de independência (estou a pensar na piaçaba, sim), pareceu-me adequado tomar esta posição. E continua a parecer mas, passado um ano, estava a considerar a hipótese de começar a ter alguma rotação no “selo”, destacando por períodos, associações, causas ou organizações que possam ter interesse num modesto contributo para a sua visibilidade online. Não sei que resultado teve este selo para a APD, mas o selo, além de ficar disponível no meu site, pode ser usado por outros, já que partilho o código (sem erros, desta vez) e crio e alojo a imagem necessária.

Mas gostava de, em vez de usar apenas os meus critérios subjectivos, poder contar com sugestões dos leitores. Pode ser?

Estou mais virado para causas e operações locais (think global, act local), de dimensões pequenas e médias, a quem possa interessar este tipo de visibilidade online. Usarei os meus critérios e quadro de valores como filtro, mas todas as sugestões serão bem recebidas.

O selo da APD e o código continuarão sempre disponíveis, aqui.

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Perder, momentaneamente, a capacidade de escrever

Ando preocupado: depois de umas horas a mexer em ficheiros de configuração de servidores e a manipular variáveis de PHP para que outros possam testar o correcto funcionamento de scripts que eu, provavelmente, nunca usarei, dou por mim com uma espécie de bloqueio na escrita normal, em português corrente e sobre assuntos que me interessam.

Estarei a sofrer dum “memory leakage”? Precisarei dum “reboot”? Será melhor reconfigurar-me através dum simples .htaccess ou com um php.ini local? Qual é a sintaxe para a função “write_interesting_and_relevant_content”?

Alguém tem por aí um manual impresso com o qual me possa dar uma violenta pancada na nuca? Acho que é mesmo o que estou a precisar…

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Destaque a links: sim ou não?

Devem ter reparado, pelo meu último post, que activei o serviço do del.icio.us que publica em forma de artigo no blog os últimos links adicionados à lista. Claro que os mais interessados já tinham acesso a esses links, indo ao meu perfil do del.icio.us ou vendo, na barra da direita as “leituras recentes”. Mas é com frequência que marco alguma coisa que gostava mesmo que passasse pelos olhos de todos os leitores do blog, incluindo o que subscrevem o feed (e que, por isso, não vêm a barra da direita). Além disso, a minha utilização do del.icio.us não é “intensiva” e, agora que tomei esta decisão, dar-me ei ao trabalho de escrever uma pequena nota acerca de cada link partilhado, porque compreendo que uma simples lista de links tenha um interesse muito reduzido, por muito bem escolhidos que sejam.

Mais do que ser uma forma fácil e “preguiçosa” de garantir um post diário (ou não, porque nem todos os dias marco alguma coisa), parece-me um bom compromisso entre a simples sugestão de leitura, com um comentário ocasional, com a possibilidade de destacar artigos noutros blogs que comentei (já escrevi sobre a importância que isso tem para mim).

A minha decisão de tentar usar esta possibilidade de forma útil foi fortemente influenciada pelo City of Sound, que o faz de forma exemplar (notem a diferença entre a apresentação no blog em “noted elsewhere” e vejam como surge no feed… e a qualidade das notas!), mas como sei que há quem não seja grande adepto desta “forma de preguiça” e tenho a certeza que não terei um nível de qualidade das sugestões e/ou notas tão elevado, gostava de saber a vossa opinião: incomoda-vos muito este item automático? Avisam-me se eu deixar as minhas boas intenções resvalar para listagens neutras e sensaboronas de links?

Obrigado.

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Números raros

Gosto de números. Mais ainda se forem raros, como as capicuas. E acho alguma piada à espécie específica de capicuas que são os grandes números de um só algarismo, como 11111.

E, quando esse número corresponde ao balanço momentâneo do trabalho valoroso do Akismet, o filtro de Spam que uso aqui no blog, parece-me adequado assinalar o momento:

11111 comentários de SPAM detidos pelo Akismet

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Comentador de serviço

Às vezes não me contenho e dou por mim a fazer o papel de comentador em blogs alheios, quando os assuntos me tocam particularmente. Não faço muitos amigos, suponho.

Vem isto a propósito dos comentários que fiz hoje, a propósito da natureza da Praxe, em dois blogs:

  • no falta de tempo, a explicar porque é que acho que a parte mais acertada da intervenção do Mariano Gago foi a referência do fascismo ligado à Praxe
  • no Strone’s Blog, a defender o direito a ser contra a Praxe sem nela ter participado, por razões óbvias (1) e a tentar distinguir entre o papel dos dirigentes estudantis democraticamente eleitos e os representantes da estrutura bolorenta da Praxe, que, em algumas cabeças, parecem confundir-se (2)

Confesso que é um assunto que me apaixona. Desde sempre. E não canso de me espantar com os argumentos que surgem, as construções lógicas absurdas, as falhas de memória, a estreiteza de vistas…